O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Embaixada da França divulgaram nesta quarta-feira, 11/12, o resultado final do Programa de Leitores Franceses.
Os Institutos Federais do Amapá (Ifap), do Ceará (IFCE), do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e de Minas Gerais (IFMG) foram selecionados de acordo com os critérios estabelecidos no Edital CONIF/AI Nº 02/2019.
No Brasil, as atividades serão executadas de 9 de março a 11 de dezembro de 2020, considerando a carga horária semanal de 12 horas de aula e outras seis horas para atividades de cooperação internacional, linguística, educativa e cultural.
Programa – Criado em 2011, o programa incentiva o ensino de idiomas, o intercâmbio cultural e a troca de conhecimentos e experiências para a consolidação de uma rede franco-brasileira de educação profissional, além de promover a internacionalização das instituições da Rede Federal.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
(61) 3966-7230
De 3 a 5 de dezembro foi realizado o II Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional e Tecnológica (EJA-EPT) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, no Campus Londrina, do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Promovido em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), o evento contabilizou 389 participantes dentre professores, técnicos, estudantes e público externo.
A construção de uma política da EJA para a rede foi um dos maiores legados do encontro, segundo Amanda Tavares Naves, membro da comissão organizadora. “O debate sobre o documento iniciou antes da realização do evento. O Fórum de Dirigentes de Ensino (FDE) do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) construirá as diretrizes da EJA-EPT para toda a Rede Federal”, explicou a professora de Química do Campus Colombo IFPR.
A programação de 2019 foi diversificada, incluindo palestras, relatos de casos, troca de experiências e diálogos com discentes. Todas as atividades enfatizaram aspectos como diversidade curricular, currículo integrado, formação de professores, acesso, permanência e êxito na EJA-EPT. “Foi uma grande reunião de trabalho estruturada a partir de uma construção coletiva no que diz respeito à identidade da educação de jovens e adultos”, acrescentou.
De acordo com Amanda, o evento reiterou a importância de se olhar para a EJA para além de uma modalidade de ensino, e sim como um lugar de resgate de vidas e de saúde. “Nós ouvimos de vários estudantes que lidavam com a depressão que, depois do ingresso na EJA, venceram a doença psíquica”, complementou.
O III Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos integrada a Educação Profissional e Tecnológica (EJA-EPT) será no segundo semestre de 2020, em Alagoas. O I Encontro foi realizado em 2018, no Campus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG).
EJA no Brasil – Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, mostraram que em 2016 a taxa de analfabetismo das pessoas com mais de 15 anos era de 7,2%, ou seja, 11,8 milhões de analfabetos. E, dentre a faixa de 60 anos ou mais, o índice atingiu 20,4%. O cenário ainda apresentou a estimativa de 51% da população com 25 anos ou mais possuindo apenas o ensino fundamental completo.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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O início deste ano foi marcado pela continuidade do trabalho do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) pela retirada do Projeto de Lei (PL) nº 11.279/2019 no Congresso Nacional. O projeto previa a alteração da Lei nº 11.892/2008, que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O pontapé da ação foi dado pela Diretoria Executiva anterior que, em janeiro, reuniu-se com o ex-secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), Alexandro Ferreira de Souza.
A importância da mobilização foi reitera pela atual Diretoria, empossada em 19 de fevereiro de 2019. Ao assumir o cargo, o presidente do Conif, Jerônimo Rodrigues da Silva, declarou: “vamos dialogar com os relatores das cinco comissões da Câmara dos Deputados por onde a proposta tramitará antes de ir ao Plenário. Trabalharemos pelo seu arquivamento”. O assunto também pautou a reunião entre a vice-presidente de Relações Parlamentares, Rosana Cavalcante, e o vice-presidente de Relações Institucionais, Marcelo Bregagnoli, com o subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Leonardo Quintão.
O saldo do trabalho, que obteve êxito, foi comemorado em dois momentos. O primeiro quando o MEC, representado pelo então ministro Ricardo Vélez, encaminhou à Presidência da República uma Exposição de Motivos baseada na Nota Técnica nº 4/2019/DDR/SETEC, afirmando que o PL deveria ser analisado “sob a ótica da racionalização administrativa e geográfica, da redução de custos operacionais e otimização da força de trabalho, da potencialização e agilidade na oferta de ensino, cultura, ciência, extensão e pesquisa aplicada com foco na inovação”.
Finalmente, em 18 de março, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a mensagem do presidente Jair Bolsonaro enviada ao Congresso Nacional com o pedido de retirada de tramitação da proposta. “Essa decisão foi defendida pelo Conif tendo em vista que poderia alterar a Lei 11.892, que representa um projeto de educação pública, gratuita, de qualidade e inclusiva, com foco no desenvolvimento regional. Os institutos federais acabam de completar dez anos e, ainda em fase consolidação da maioria dos seus campi, já têm dado a sua contribuição para um Brasil melhor”, afirmou o presidente do Conselho na ocasião.
MEC e PNP – A diretoria de 2019 se reuniu pela primeira vez com ex-ministro Ricardo Vélez em fevereiro. Na oportunidade, o presidente Jerônimo Rodrigues da Silva e os vice-presidentes Virgílio Augusto Sales Araripe (Administrativo), Flávio Luís Barbosa Nunes (Assuntos Acadêmicos) e Marcelo Bregagnoli (Relações Institucionais) defenderam a consolidação e expansão do modelo de ensino que contabiliza hoje mais de um milhão de estudantes em todo o País.
Em outro instante, o ministro elogiou a atuação e os resultados da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A declaração do gestor foi durante a apresentação dos dados da Plataforma Nilo Peçanha (PNP). No contexto, o coordenador da Câmara de Administração do Conif, Charles Okama, representou o colegiado e categorizou: “atendemos a um número grande de estudantes em situação de vulnerabilidade. Isso mostra nosso diferencial e como estamos mudando vidas, de Norte a Sul do Brasil, em todos os Estados e em municípios que enxergam nas nossas instituições uma oportunidade de qualificação”.
Parceria com o MJ – Nos primeiros dias do ano, durante a 92ª Reunião Ordinária, o Pleno recebeu o diretor-adjunto de Políticas de Segurança Pública do Ministério da Justiça (MJ), Ronney Augusto Matsui Araújo, que demonstrou interesse em expandir a parceria com a rede para combater a criminalidade no Brasil.
Considerando a capilaridade e a participação das instituições no processo de mudança social, Mitsui propôs, dentre as medidas, a ampliação de ações conjuntas como a abertura de novos cursos de capacitação continuada para operadores da segurança pública, a expansão do curso superior de Tecnologia em Segurança Pública, a criação de mais especializações na área e a oferta de formação cidadã para a comunidade. Para isso, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o Conif, o MEC e o MJ.
Reunião no IFMS – Em março, a 93ª Reunião Ordinária do Conselho teve como anfitrião o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). Foi a segunda vez que a instituição sediou uma agenda do colegiado, sendo que a primeira ocorreu em outubro de 2013. Durante o encontro, o ex-reitor do IFMS, Luiz Simão Staszczak, explanou: "é um momento para mostrarmos aos demais dirigentes as experiências exitosas, bem como nossas ações de ensino, pesquisa e extensão, o que vem ao encontro do trabalho realizado pelas outras instituições”.
Retrospectiva 2019 – Na próxima semana, relembre os fatos de destaque dos meses de abril, maio e junho.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) chegam ao 11º aniversário mais fortes, unidos e mobilizados. Em um cenário de desafios em diversos aspectos, é um momento de celebração, mas também de reflexão. Afinal de contas, o fato de essas instituições atuarem há mais de dez anos em rede é uma mostra relevante de que cooperam com o desenvolvimento da educação no Brasil.
Lutamos incansavelmente para a retirada de tramitação do Projeto de Lei (PL) nº 11.279/2019, que alterava a Lei de criação dos IFs (vitória lograda em março), e enfrentamos o contingenciamento de 30% dos recursos públicos destinados às nossas instituições (situação revertida em outubro). Êxitos que foram frutos de uma ampla articulação capitaneada pela Assessoria Parlamentar do Conselho e por cada um dos dirigentes.
Em prol do combate à violência no Brasil, o Conif assinou acordo com o Ministério da Justiça (MJ) tendo como escopo a capacitação de agentes públicos de segurança e também da comunidade para que todos possam atuar pela paz em seus municípios.
Internamente, alinhamos de forma estratégica as atividades das Câmaras de Administração, Desenvolvimento Institucional, Educação do Campo, Ensino, Extensão, Gestão de Pessoas, Pesquisa e Inovação e de Relações Internacionais e seus respectivos Fóruns.
E durante a 101ª Reunião Ordinária, realizada em novembro, depois de muitos encontros e diálogos, esta Diretoria teve a alegria de anunciar a destinação de recursos extras de mais de R$ 60 milhões para instalação de sistemas fotovoltaicos de energia nas 41 instituições da rede.
A despeito dos contratempos, temos muito o que comemorar. Ressaltamos aqui toda a movimentação da comunidade acadêmica em defesa das instituições, o comprometimento dos servidores em manter a qualidade da educação e o engajamento de muitos com a promoção de uma educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada nacional e internacionalmente.
Queremos aproveitar a data comemorativa – em 29 de dezembro de 2008 foi publicada a Lei nº 11.892 que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – para reiterar o compromisso deste Conselho e de sua Diretoria em defesa de um modelo de ensino que nos orgulha diuturnamente, porque servir à sociedade, transformá-la e ajudá-la a prosperar é o que nos move todos os dias, e não seria diferente neste aniversário de 11 anos dos IFs.
Ao longo da última década, os institutos – que somam hoje 38 unidades localizadas nas cinco regiões do País – muito fizeram, mas, ainda assim, precisam continuar atuando com excelência. No atual cenário, a Rede Federal, a sociedade, seus estudantes e servidores anseiam por um status: o da consolidação. E consolidar, neste caso, é robustecer o que já conquistamos junto com os dois centros federais de educação tecnológica (Cefets de Minas Gerais e do Rio de Janeiro) e o Colégio Pedro II. Temos a meta de ampliar o número de matrículas que está no patamar de um milhão, além, é claro, de ofertar mais cursos, instalar outros polos de inovação, dentre distintos alvos para os próximos nove anos, ou seja, no aniversário de 20 anos.
Não obstante, temos a consciência de que, para as futuras celebrações, necessitamos postular dos Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais e municipais um olhar próprio para nossas demandas, pois somos um propulsor fundamental para o desenvolvimento socioeconômico local e regional, cujas instituições causam impactos positivos, a partir de projetos e produções específicos para cada realidade deste Brasil de dimensões continentais.
Parabéns a todos os Institutos Federais e também a todos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica!
Diretoria Executiva do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) – Gestão 2019
Nesta quinta-feira, 5/12, Elaine Cassiano foi empossada no cargo de reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), em solenidade na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Eleita no dia 9 de outubro com 29,07% dos votos da comunidade acadêmica, a professora é a primeira mulher eleita a ocupar o cargo no instituto. O mandato dela será de quatro anos.
“Nossa intenção é dar continuidade aos fluxos e procedimentos, amparar a comunidade, fazer uma mudança segura. À medida que a transição se consolida serão implantadas as melhorarias necessárias e planejadas para a instituição", comentou Elaine.
A reitora foi empossada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. A cerimônia contou com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Ariosto Antunes Culau, e da vice-presidente de Relações Parlamentares do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Rosana Cavalcante dos Santos.
Currículo – Graduada em Administração, a reitora é especialista em Gestão de Pessoas e Docência para Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além de mestre em Gestão Agroindustrial pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) e doutora em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
Docente do IFMS desde 2012, ela ministrou as disciplinas Sistemas Integrados de Gestão, Empreendedorismo e Metodologia da Pesquisa Científica. Na gestão, foi diretora do Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (Cread), pró-reitora de Ensino e Pós-Graduação e diretora da Educação Superior.
Com foto do Ministério da Educação (MEC) e informações do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
Bárbara Bomfim
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