O Instituto Federal do Paraná (IFPR) contará com a participação de 39 projetos na Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiencias), promovida pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em parceria com diversas instituições de ensino. O evento será realizado de 05 a 08 de novembro, na cidade de Foz do Iguaçu.
Dentre os estudantes do Brasil, Paraguai e Argentina que vão apresentar seus trabalhos na Feira, estarão alunos do IFPR dos campi Jacarezinho, Foz do Iguaçu, Paranavaí, Paranaguá, Jaguariaíva, Curitiba, Londrina, Campo Largo, Ivaiporã, Astorga, Assis Chateaubriand, Umuarama, Pitanga, entre outros, apresentando projetos de pesquisa nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Saúde, Ciências Biológicas, Humanas, Agrárias, Engenharia e Ciências Sociais Aplicadas.
Ficiencias – A Feira de Inovação das Ciências e Engenharias é um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras, contribuir com o conhecimento e a evolução no mundo das ciências.
Visa, ainda, promover a cultura científica, disseminar o método científico e a experimentação como ferramentas do conhecimento, estimular e incentivar os talentos em todas as áreas do conhecimento e premiar os melhores trabalhos de pesquisas.
Também, é um local de integração e troca de experiências, aproximando estudantes e professores de ensino fundamental, médio e universitário.
Saiba mais sobre o Ficiencias
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Paraná (IFPR)
Um plano de inovação elaborado por professores do Campus Itaperuna do Instituto Federal Fluminense (IFF) foi escolhido como um dos cinco melhores da Região Sudeste e único de todo o Estado do Rio de Janeiro, no Desafio Inova Escola — uma ação que reúne, desde agosto, 4.241 docentes de 1.182 escolas públicas e particulares brasileiras. A etapa final do desafio acontecerá em novembro, por meio de votação popular, e terá premiação de R$ 10 mil. Ao todo, foram escolhidas 25 escolas para a final no Inova Escola, sendo cinco de cada região do País.
O concurso é promovido pela ProFuturo, da Fundação Telefônica Vivo, com parceria da Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Movimento de Inovação na Educação. O desafio teve início em agosto, com a participação dos educadores em uma trilha formativa composta por cinco módulos, com atividades em ambiente virtual e nas escolas, que culminaram na construção do Plano de Inovação.
O plano do IFF Itaperuna prevê a criação de uma fábrica de jogos — com a participação de alunos e professores —, com o objetivo de ser uma ferramenta de reforço escolar.
“Utilizando as ferramentas propostas no desafio, identificamos a necessidade de minimizar deficiências de aprendizagem de nossos estudantes, sobretudo em operações numéricas, interpretação textual e expressão escrita. Para isso, propomos a criação da fábrica de jogos, para conversão de obras literárias de domínio público em jogos digitais. Por meio desse projeto, os alunos terão reforço de conteúdos de Matemática e Português de uma forma lúdica e aplicada, além de trabalhar temas transversais como empreendedorismo e desenvolvimento de jogos”, explica a diretora-geral do IFF Itaperuna e uma das professoras participantes do desafio.
A equipe do IFF Itaperuna, a IFF9, é coordenada pelo professor João Felipe Barbosa Borges e tem também entre seus integrantes os professores Camila Ramos de Oliveira Nunes, Carine Lavrador de Farias, Cláudia Aleixo Alves, Fabiana Castro Carvalho de Barros, Joselia Rita da Silva, Michelle Maria Freitas Neto e Orlando Pereira Afonso Junior.r
Segundo João Felipe, a participação do Campus Itaperuna no Desafio Inova Escola nasceu de uma inquietação: o alto índice de reprovação de alunos no primeiro ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio.
“As razões apontadas, em conversas de corredores, eram, não raro, as deficiências na formação básica. Porém, até o desafio, nossas ações eram sempre restritas às nossas disciplinas, e não havíamos nos mobilizado ainda, enquanto grupo, para pensar coletivamente as soluções. Aos poucos, durante a trilha formativa, descobrimos que de nada adiantaria aulas de revisão e reforço se não promovêssemos uma mudança metodológica nos espaços, nos tempos, nas práticas, no currículo e nas relações. Para nós, só o fato de participarmos do Desafio já foi uma vitória: para além da construção de um plano de inovação realmente viável para um problema que muito nos afeta, pudemos conhecer melhor uns aos outros, nossa escola e, sobretudo, nossos alunos. Estamos confiantes, felizes e orgulhosos! E precisaremos que a IFF9!, nessa etapa nacional, seja a soma de nós 8 e mais todo o Instituto Federal Fluminense! Sigamos juntos!”, ressalta o professor.
Saiba mais sobre o Desafio Inova Escola
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal Fluminense (IFF)
A valorização da etnia Terena é o tema central de um projeto desenvolvido no Campus Aquidauana do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e apresentando no Festival Latino-Americano de Línguas Indígenas para Internet 2019, evento realizado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em Antígua, na Guatemala.
Os resultados da iniciativa que busca valorizar aspectos da cultura, arte, literatura, costumes e história dos terena foram apresentados no evento internacional, em outubro, pela professora de Informática do IFMS, Gracieth Valenzuela, uma das orientadoras do projeto. A participação da docente foi custeada pela Unesco.
Intitulado “Projeto Terena: cultura e língua indígena na internet” e também orientado pela professora de Português/Espanhol, Aline Araújo, o projeto originou-se no trabalho de conclusão de curso de Wilson Huanca, que concluiu o curso técnico em Informática no Campus Aquidauana do IFMS em julho deste ano.
Durante as pesquisas, o jovem - que pertence à etnia terena - estudou o acesso à internet nas aldeias indígenas Morrinho e Lagoinha.
A partir da aplicação de questionários, o trabalho apontou o baixo acesso à internet nas duas aldeias estudadas. “O pouco acesso se dá porque os moradores não têm conteúdo para eles, em língua terena”, explica Gracieth.
Com base nesse resultado, o projeto passou a ter como objetivo a produção de conteúdo pela população indígena (professores e estudantes) em língua terena e a disponibilização do material produzido na internet, buscando a divulgação linguística e a troca cultural. Dessa forma, os terenas poderão compartilhar a cultura e o idioma, utilizando a internet como ferramenta, além de terem contato com outras culturas.
O estudo é baseado em dados da própria Unesco. Um deles estima que no ano de 2100, apenas 10% das 7 mil línguas existentes atualmente no mundo continuarão existindo. O povo terena tem uma população estimada em 25 mil pessoas e se concentra principalmente em Mato Grosso do Sul. A língua faz parte da família Aruaque, falada por populações ameríndias da América do Sul e Mar do Caribe.
Projeto Terena – A iniciativa visa valorizar a cultura e a memória do povo terena por meio de registros em vídeo. A primeira atividade foi uma oficina de audiovisual com duração de quatro dias, realizada em setembro.
Ministrada por Túlio Fernandes, integrante do Coletivo Digital de São Paulo, a oficina teve a participação de 18 professores da região, principalmente da Escola Municipal Indígena Polo Marcolino Lili, localizada na aldeia Lagoinha.
“Os terenas aprenderam a manusear os equipamentos e as técnicas de filmagem, e gravaram depoimentos de anciões da aldeia, como forma de registro da memória deles, relatando conhecimentos dos ancestrais”, explica Gracieth Valenzuela, uma das coordenadoras do projeto.
“Eles aprenderam a manusear os equipamentos e as técnicas de filmagem, e gravaram depoimentos de anciões da aldeia, como forma de registro da memória deles, relatando conhecimentos dos ancestrais. Atualmente, estamos trabalhando na edição dos vídeos”, informa a professora.
As atividades da oficina contaram com o apoio técnico dos demais integrantes do projeto: Leonardo Amaral, graduando do Instituto Federal de São Paulo (IFSP); Ygo Brito, professor do IFMS; Eduardo Feitosa, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); do antropólogo Boris Magalhães, professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS); além de Huanca.
O projeto prevê outras ações como adição de legendas e disponibilização dos vídeos em um canal on-line e nas redes sociais, além da criação de uma página de internet. Também estão previstas sessões de cinema itinerante que levarão os vídeos às aldeias.
Apoio – O projeto é desenvolvido com o apoio da Sociedade da Internet (Internet Society, na sigla em inglês), associação civil de direito privado voltada ao desenvolvimento da internet e demais tecnologias relacionadas. Além de apoio técnico, foram concedidos cerca de R$ 8 mil para a realização das ações.
A iniciativa representará o Brasil no evento internacional da associação, que ocorrerá online no dia 15 de novembro. Na oportunidade será disponibilizado um vídeo de três minutos contando a experiência do projeto.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
Desenvolvido no Campus Santa Inês do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), o Projeto Integrador é um bom exemplo de como a escola pode trabalhar a abordagem interdisciplinar com os estudantes e inspirar caminhos para práticas pedagógicas inovadoras.
Ofertada sempre no terceiro módulo do curso técnico em Informática, a disciplina Projeto Integrador propõe unir conhecimentos de matérias ofertadas no curso, demonstrar na prática o que os estudantes podem esperar do mercado de trabalho, e ainda, estabelecer um elo com a comunidade da região.
Na última oferta da disciplina, no ano passado, os estudantes desenvolveram sistemas para atender necessidades de informatização de negócios lojistas da cidade de Santa Inês. Como a ideia era trabalhar também as diversas habilidades que um profissional de informática deve ter, inclusive para os negócios, a primeira atividade foi a de sair da sala de aula e ir em busca de clientes.
Com os clientes conquistados, eles realizaram entrevistas para levantar os requisitos básicos para o desenvolvimento dos sistemas. A turma se dividiu em três equipes, de quatro a cinco membros, e cada uma desenvolveu um sistema web para um determinado comerciante da cidade.
“A princípio o grupo decidiu procurar um comércio que pudesse fornecer diferentes informações, pois assim poderíamos pensar em várias formas para atender suas demandas”, relatou o estudante do curso, Flávio Alves, cuja equipe de trabalho atendeu uma loja de artigos variados (utensílios domésticos, eletrônicos, ferramentas, etc), localizada no centro do município de Santa Inês.
“Tivemos, em aula, noções básicas para fazer a entrevista com o cliente, mas a falta de experiência foi um fator de peso na hora de executar a atividade. O nervosismo causou um desconforto inicial, mas com o avanço da entrevista todos foram se sentindo mais à vontade e, com o auxílio do professor, conseguimos obter o máximo de informações do cliente.
Após o contato inicial com o cliente, os estudantes identificaram que a loja tinha uma grande quantidade de produtos, mas nenhum sistema para contagem ou manutenção de estoque. “Tudo era feito em anotações num caderno comum, sem especificações técnicas”, observou o estudante. A partir dessa problemática, eles criaram um sistema para registro de informações como quantidade de produtos comprados e dados de fornecedores e clientes.
Interdisciplinaridade – A proposta do Projeto Integrador também é de atender de forma interdisciplinar outras disciplinas do curso. Para isso, os alunos se organizaram em equipes, criaram uma empresa fictícia do ramo da Tecnologia da Informação (T.I.) e desenvolveram uma política interna de funcionamento para a mesma, envolvendo os conhecimentos adquiridos nas disciplinas “Empreendedorismo e Cooperativismo” e “Sociologia do Trabalho”.
Na segunda etapa do projeto, em que cada empresa fictícia ficou encarregada de desenvolver um programa web para um cliente real da região, eles puderam aplicar os conteúdos das disciplinas de Programação II, Programação Web e Redes de Computadores.
O projeto culminou com apresentação e entrega dos programas aos clientes de cada equipe. “Dessa forma, o projeto serviu, não somente para atingir o seu objetivo principal (integrar todas as disciplinas do módulo), como também serviu para integrar a escola a comunidade, proporcionando aos discentes uma experiência real de mercado de trabalho na área de TI”, destacou o coordenador do projeto, professor Allan Araújo.
Para muitos estudantes do curso, o projeto foi a primeira oportunidade de experiência com o mercado no qual irão atuar após concluírem a formação. “O projeto também nos incentiva a não largar o conhecimento de lado, pois de maneira simples, foi mostrado como podemos trabalhar futuramente e criar nossos próprios projetos”, complementou Flávio.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal Baiano (IF Baiano)
Já estão abertas as inscrições para o Identidade IFTO, evento que será realizado entre os dias 20 e 22 de novembro, no Campus Palmas, com o objetivo de apresentar os serviços ofertados pelo Instituto Federal do Tocantins (IFTO), com a integração dos trabalhos desenvolvidos em pesquisa, extensão, inovação, ensino, arte e cultura, bem como reforçar a imagem da instituição perante a comunidade tocantinense.
A inscrição é gratuita e poderá ser efetuada através da Página do Identidade IFTO. Os usuários cadastrados na plataforma OCS (de submissão de trabalhos científicos) poderão fazer a inscrição com o login e senha já existentes. Para os demais participantes, seja público interno ou externo, bastar clicar em novo usuário e realizar cadastro. Em quaisquer dos casos, ao efetuar o login, automaticamente o usuário já estará inscrito no Identidade IFTO.
Além da inscrição geral no evento, os interessados em participar das atividades específicas, como minicursos e oficinas, deverão manifestar interesse na atividade escolhida e terá sua confirmação de participação no local, meia hora antes de iniciar a atividade. Confira o passo a passo de como fazer a inscrição.
Identidade IFTO – Nesta primeira edição, o Identidade IFTO reúne a 10ª Jornada de Iniciação Científica e Extensão (Jice), a 6º edição do Festival de Talentos Estudantis (IFestival) e, pela primeira vez, o Integra IFTO e o AfroIdentidade.
O Instituto percebe e reconhece sua identidade como indutor do desenvolvimento regional e referência no serviço de ensino, pesquisa e extensão, e sente essa necessidade de apresentar suas potencialidades à comunidade. Todos os detalhes do evento constam na página oficial.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Tocantins (IFTO)
Página 21 de 25