A missão do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) de ofertar ensino público, gratuito e de qualidade pode ser traduzida pela nota máxima conquistada pelo curso de Administração, oferecido no Campus Ouro Branco.
A graduação foi avaliada pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o Enade, e alcançou o conceito 5. O resultado coloca o curso em um seleto grupo de apenas 492 graduações em todo o Brasil que conquistaram a maior nota no exame de 2018, em um total de 8.821 cursos avaliados. Os dados foram divulgados neste mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação.
Curso – Criado em 2013, o Bacharelado em Administração tem duração de quatro anos e o objetivo de formar profissionais criativos e com visão estratégica, capazes de atuar como agentes de mudança no processo de desenvolvimento socioeconômico.
O curso é ofertado no período noturno e estimula o desenvolvimento de habilidades e competências para favorecer a aplicação adequada das ferramentas e técnicas de gestão. O Enade 2018 mediu o desempenho dos estudantes das áreas de ciências sociais aplicadas, humanas e áreas afins, tecnologia em gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design.
Para a coordenadora do curso, Juliane de Almeida Ribeiro, a nota é o resultado de um trabalho bem planejado e executado por vários professores do Campus Ouro Branco, tanto da área de Administração quanto das áreas colaboradoras, como Ciências Humanas, Educação e Matemática.
Enade – O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes é aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) aos ingressantes e concluintes de cursos de graduação, com o objetivo de avaliar o desempenho dos alunos em relação a conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas. Cada curso passa por avaliação a cada três anos. No IFMG, o curso de Gastronomia do Campus Ouro Preto também alcançou o conceito 5.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG)
Resíduos de lixo orgânico e inorgânico. Animais mortos. E óleo, muito óleo. As praias do litoral alagoano têm dividido a beleza pela qual são conhecidas no Brasil e no mundo com problemas sérios de poluição e degradação ambiental. O episódio mais recente do acúmulo de manchas de óleo na costa brasileira, que só em Alagoas já atinge 30 pontos do litoral, reforçou o alerta não somente para ações de educação e preservação ambiental como para soluções urgentes e possíveis em casos de desastre ambiental. Cerca de 430 toneladas de petróleo e areia contaminadas foram retiradas de praias alagoanas, sendo a maior parte retirada manualmente por mutirões organizados pela população.
Em casos como este, a ciência pode ajudar com soluções sustentáveis, inteligentes e muito eficazes. O uso de tecnologia e inovação aliada à preservação ambiental levou um grupo de pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) a desenvolver um robô que pode substituir os tradicionais tratores utilizados pelo poder público no processo de despoluição de praias: é o robô Maria Farinha, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Redes Inteligentes - GPRI do curso de Eletrotécnica do Ifal Campus Maceió, que pode revolucionar o trabalho de despoluição de praias de maneira eficiente.
Em parceria com o professor e coorientador da pesquisa André Canuto e com o estudante Jedson Viturino dos Santos, ambos do curso de Eletrotécnica do Ifal Maceió, Marcelo de Assis pensou numa solução inovadora para a despoluição de praias que fosse viável tecnicamente e que oferecesse maior eficiência na limpeza das praias. Utilizando-se de conhecimentos de robótica, computação embarcada e a expertise do Ifal em soluções de gerenciamento energético, o grupo criou um mecanismo autônomo para limpeza mais eficiente do que o trator e sem impactos ao meio ambiente: Daí surgiu o equipamento chamado Maria Farinha, uma solução inovadora e comprometida com a sustentabilidade.
O robô Maria Farinha tem um sistema de autossuficiência energética: ele usa placas solares e aerogeradores planos, o que garante que o funcionamento com energia solar e eólica suficiente, sem a necessidade de estar plugado em alguma tomada ou fontes de energia tradicionais. O robô “alimenta-se” de energia solar e eólica durante algumas horas e a transmite para os motores elétricos, permitindo sua movimentação e funcionamento. A coleta automática de lixo baseia-se nos movimentos do robô, composto de chassi, rodas leves, conectadas e vazadas e engrenagens em alumínio naval com solda TIG, e em um sistema mecânico de varredura com uma estrutura resistente adequada. A armazenagem do lixo é feita em um contêiner removível.
Outra inovação do robô Maria Farinha reside na sua capacidade de ser um veículo autônomo com inteligência embarcada: existe uma central de processamento imersa no equipamento e composta por um sistema de sensores infravermelhos para detecção de obstáculos durante o processo de coleta de resíduos, além de câmeras embutidas para supervisão remota, sistema GPS para posicionamento da máquina, sistema Wi-fi para conexão com um servidor central e protocolo TCP-IP para conexão remota com os centros de supervisão. Este conjunto de tecnologias integradas processa as informações usando algoritmos de inteligência artificial capazes de redefinir rotas a serem percorridas pelo robô, reconhecer ciclos marinhos e identificar e diferenciar o material que está no chão da praia.
A inteligência embarcada do robô também está relacionada a um sistema de sensoriamento remoto para captação de informações sobre o meio ambiente como: nível da maré, condições climáticas e temperatura, condições de vida marinha e o monitoramento do nível de limpeza da praia, incluindo a transmissão de imagens em tempo real. As imagens e informações obtidas são transmitidas via Internet para computadores de uma central de monitoramento, que armazena os dados captados pelo Maria Farinha, permitindo novas reprogramações e ajustes no equipamento, e redefinição na rota de coleta do lixo, caso necessários.
Aprendizado – Estudar as tecnologias integradas que projetaram o robô Maria Farinha foi um desafio para o estudante Jedson Viturino dos Santos, do curso de Eletrotécnica. “Esta pesquisa me fez sair da minha zona de conforto para buscar conhecimento em outras áreas”, avalia o aluno, que realizou pesquisas interdisciplinares nas áreas de Mecânica, Eletrônica e Informática para avançar no projeto. “Também me fez entender melhor sobre a importância do trabalho em equipe e do potencial incrível que temos para produzir Ciência aqui no Instituto”, observa Jedson. O projeto Maria Farinha foi premiado na edição de 2018 da competição de ideias inovadoras AvantIF, em Santana do Ipanema, e na Mostra Nacional de Robótica, em João Pessoa.
Protótipo – O projeto do robô Maria Farinha foi apresentado em 2018, anda na gestão anterior da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e Inovação – SECTI. O projeto também chegou ao conhecimento da Secretaria Municipal de Turismo de Maceió e do setor hoteleiro. Os desenvolvedores da pesquisa buscam parceiros e interessados que possam investir e viabilizar o primeiro protótipo real do Maria Farinha, capaz de executar tarefas e demonstrar suas potencialidades. Atualmente, o robô existe em um protótipo digital, aperfeiçoado à medida em que o grupo avança no estudo da incorporação de inteligência artificial ao sistema de autocontrole do equipamento.
Para que o robô de fato seja construído, é necessário um investimento médio de R$800 mil nos processos de usinagem e tecnologia e na mecânica do protótipo, cujo tamanho proposto é de 1m³. De acordo com o pesquisador Marcelo de Assis, o custo é razoável se comparável ao investimento público nos tratores tradicionais, que custam em média R$ 1 milhão cada.
Equipe gestora da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação procura fomentar ideias inovadoras. A atual secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Cecília Lima Herrmann Rocha, demonstrou-se favorável ao projeto e informou sobre o interesse da Secretaria em uma reunião técnica com o grupo de pesquisadores do Ifal para melhor conhecimento sobre o projeto e discussão de possíveis fomentos, como os disponibilizados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas - Fapeal.
A equipe técnica da SECTI destaca ainda que ideias inovadoras como a do projeto Maria Farinha podem enquadrar-se num dos editais voltados ao desenvolvimento tecnológico e lançados no mês de outubro pelo Governo do Estado. Além disso, a apresentação da ideia em eventos científicos como a Semana de Ciência e Tecnologia (evento para a apresentação de projetos científicos) e o DemoDay (evento para aceleração de Startups em tecnologia), realizados anualmente em Alagoas, podem acelerar o processo de “networking” com possíveis investidores e aumentar a visibilidade do projeto para a adesão de recursos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Alagoas (Ifal)
O Instituto Federal do Acre (Ifac) Campus Sena Madureira vai realizar, no dia 5/11, a II Feira de Troca de Livros. A atividade organizada pela Biblioteca da unidade será a partir das 8h, no auditório. Todos são convidados a participar.
O objetivo da Feira de Troca de Livros é incentivar a leitura e renovar o acervo pessoal dos leitores, além de promover o intercâmbio de obras literárias, especialmente da Literatura Brasileira.
“Será uma ação da biblioteca em parceria com alguns discentes da área de línguas, a fim de comemorar a Semana do Livro e da Biblioteca e promover as obras literárias brasileiras”, explicou a coordenadora da biblioteca do campus, Kelly Cristina da Silva.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Acre (Ifac)
Diferente da tradicional lista de chamada, os professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) implementaram um novo modo de conferir se o estudante foi à aula: o reconhecimento facial. Para isso, é utilizada uma tecnologia de inteligência artificial que facilita e reduz o tempo da chamada.
Tudo funciona através do aplicativo IAmHere, desenvolvido pelo Laboratório de Extensão em Desenvolvimento de Soluções (Leds) do Ifes, Campus Serra. Ele foi pensado por professores do laboratório e desenvolvido por quatro alunos do curso de graduação em Sistemas de Informação e curso técnico em Informática. A utilização teve início em abril deste ano.
O coordenador do projeto e professor de Engenharia de Software, Fabiano Borges Ruy, explica que o objetivo principal é otimizar o tempo do professor dentro da sala de aula. Mas, além disso, o aplicativo armazena todas as informações, que podem servir para conferência posterior. “Uma chamada convencional que dura 3 a 5 minutos é reduzida para 20 a 30 segundos”, destacou.
Como funciona – O cadastro dos alunos pode ser feito com uma foto coletiva ou individual, tanto o aluno quanto o professor podem fazê-lo pelo aplicativo, precisando apenas do nome e o número de matrícula do estudante. A partir das fotos, o sistema é treinado com as faces dos alunos para posterior reconhecimento
Durante as aulas, com o IAmHere aberto no celular, o professor pede que todos os alunos olhem para a câmera do dispositivo. Através da foto tirada, o aplicativo identifica quais partes da imagem são faces e depois as reconhece, comparando-as com as faces previamente cadastradas. Então, uma lista dos alunos presentes e ausentes é exibida para o professor. Após a chamada, cada aluno recebe uma notificação, que informa o registro de presença ou de ausência.
Atualmente, o aplicativo está sendo utilizado por dois professores em turmas de diversos tamanhos, chegando a até 40 alunos. Além disso, está sendo concluída a integração do aplicativo com o sistema acadêmico do Ifes, fazendo com que os registros de frequência sejam transferidos diretamente para o sistema oficial da instituição.
Expansão – O professor Fabiano explica que, inicialmente, o objetivo do projeto era dar início a vivência prática de alunos, mas a ideia deu tão certo que a intenção é ampliar a sua utilização dentro da instituição e fora dela.
Com informações do jornal A Gazeta.
O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), por meio de docentes dos campi Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga e Viamão, é parceiro do projeto Ensino e aprendizagem de ciências da natureza e suas tecnologias sociais na educação básica: novas redes de conhecimento, inovação e sustentabilidade no Rio Grande do Sul.
A ação estadual, coordenada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi aprovada na chamada pública Ciência na Escola, do Ministério da Educação e Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O projeto tem parceria, também, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
A ação objetiva criar uma rede para aprimorar o ensino e a aprendizagem de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Sociais na educação básica em escolas públicas já mapeadas, com alta vulnerabilidade social, na região metropolitana e no litoral norte. Miniprojetos de investigação (letramento científico, cultural e digital) bem como oficinas temáticas interdisciplinares estão previstas.
“Espera-se que os estudantes gaúchos da rede possam obter melhor desempenho em exames (inter)nacionais e estar mais preparados para os desafios futuros inerentes às vivências dos ambientes diversos de trabalho. Trata-se de um projeto estrutural que envolve professores e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, com vasta experiência em práticas pedagógicas inovadoras. Espera-se que o projeto possa encorajar meninos e meninas em situação de alta vulnerabilidade social, econômica e cultural a trilhar as carreiras científicas e tecnológicas e a reconhecer na universidade um potencial para o exercício da cidadania plena e mobilidade social”, explica o resumo do projeto aprovado na chamada pública.
As atividades estão previstas para começar no final de 2019 e devem ocorrer até 2022.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
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