A rotina do mais novo técnico em agropecuária Marcelo Batista Simão, 20, da Comunidade Indígena São Luís, durante os três anos de aulas do curso integrado ao ensino médio na modalidade de alternância, foi puxada. Teve caronas de motocicleta, travessias de rio, caminhadas e viagens de ônibus. No meio da trajetória, ele ainda enfrentou a perda da sua maior incentivadora: a mãe Vanilda Batista.
Junto com outros 20 alunos, Marcelo integrou a primeira turma exclusivamente indígena ofertada pelo Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (CAM/IFRR). Nas turmas de alternância, os estudantes dividem os estudos em duas etapas. Em uma, passam 15 dias aprendendo teoria e prática na escola, e, na outra, 15 dias na comunidade. Nesta última etapa, chamada de Tempo Comunidade, precisam desenvolver atividades nas suas localidades, quer apoiando projetos existentes, quer implementando novas intervenções.
Para poder estudar no Campus Amajari, Marcelo tinha de acordar às 4 horas da manhã, arrumar a mala, tomar café, ir de carona de motocicleta com o irmão até à beira do Rio Cotingo, pegar uma canoa e remar até o outro lado. “No verão, atravessar é tranquilo, mas, no inverno, como o rio é estreito, ele pega muita água rápido, o fluxo aumenta. Muitas vezes, tive que esperar a água baixar, porque, senão, a canoa podia virar”, explicou.
Ao atravessar o rio de canoa, Marcelo caminhava uns 50 metros para esperar na estrada principal, que corta a região e dá acesso ao Município do Uiramutã, para poder pegar o ônibus da linha que descia das serras, por volta das 9h20, e chegar umas 10h20 à Comunidade do Contão, local onde pegava o ônibus com destino ao CAM.
No Contão, ele ainda esperava mais um pouco. A turma da alternância deixava a comunidade por volta das 13h30, rumo ao Campus Amajari. Dependendo da estação do ano (inverno ou verão), a viagem podia levar até quatro horas. Em tempos de estiagem, esse tempo diminuía.
Com uma rotina considerada puxada para muitos, o formando disse que, apesar de ter sido difícil ficar longe da família, a única vez que pensou em desistir foi quando perdeu a mãe, em agosto de 2018. Marcelo estava na escola almoçando, quando foi chamado por um servidor do campus para conversar.
“Eu pensei logo na minha família, mas nunca imaginei algo com minha mãe. Ela era minha incentivadora, me dava força, me ajudava. Quando ela morreu, tive que trabalhar, dar um jeito de conseguir dinheiro. Pensei em desistir da escola. Fiquei um mês sem ir à escola, mas aí pensei no que ela me falou, de não desistir nunca. Minha formatura eu dedico a ela”, disse com os olhos marejados, lembrando que não conseguiu se despedir da mãe, pois recebeu a notícia dias depois do ocorrido.
Sobre os novos planos, ele disse que pretende prestar o vestibular para o curso de Tecnologia em Aquicultura do CAM. “No início das aulas, foi difícil, não entendia algumas coisas que professores falavam, mas agora estou acostumado com o ambiente e com o ritmo de estudos”, comentou.
Quem também pretende continuar estudando é a formanda Pâmela de Lima dos Santos, 18, da Comunidade São Jorge, a sete quilômetros do Surumu. Segundo ela, os três anos foram muito puxados, mas valeram a pena, pois antes pensava apenas em terminar o 3° ano. “Agora não penso mais em parar, porque o estudo é a única coisa que vai retribuir o meu esforço e dar uma vida melhor pra mim e minha família”, disse.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Roraima (IFRR)
Mais um curso do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) com a nota 5, em uma escala de 1 a 5.
A graduação em Engenharia Civil do Campus Varginha recebeu a visita de dois avaliadores entre os dias 1º e 4 de dezembro, que observaram a organização didático-pedagógica, o corpo docente e infraestrutura.
“Já somos reconhecidos pelo nosso ensino de qualidade nos cursos técnicos. Agora, a cidade de Varginha também vê o alto nível da nossa graduação”, afirmou o diretor do campus, professor Paulo César Mappa.
Para a professora Carolina Riente, procuradora Institucional da unidade, a nota vem coroar os esforços da Instituição e do campus na consolidação de um ensino de qualidade. “Esse é o resultado de um esforço conjunto dos servidores e alunos comprometidos, e mostra a qualidade do curso em uma região de extrema relevância”.
O curso de Engenharia Civil é ofertado desde 2015 no Campus Varginha. Em sua primeira avaliação do MEC, para autorização do curso, ele recebeu uma nota 4.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG)
O resultado do processo de avaliação e reconhecimento do curso de bacharelado em Engenharia Agronômica do Campus Piranhas do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) foi divulgado neste mês por meio de relatório enviado por representantes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) à Procuradoria Educacional institucional. A graduação obteve o conceito 5 na avaliação de reconhecimento de curso, isto é, a nota máxima atribuída no processo.
Esse indicador diz respeito à qualidade da organização didático-pedagógica, do corpo docente e da infraestrutura ofertada pelo curso. Para chegar à conclusão, dois avaliadores do MEC fizeram visita in loco ao campus do alto sertão alagoano entre os dias 28 e 29 de novembro, onde se reuniram com dirigentes institucionais, técnicos administrativos, docentes, coordenação do curso, núcleo docente estruturante, representantes da Comissão Própria de Avaliação do Ifal, além de vistoriar laboratórios, instalações, acervo da biblioteca e a documentação pertinente ao curso.
A comunidade acadêmica do Campus Piranhas e gestores do Ifal comemoraram a nota máxima. "O resultado dessa avaliação reflete o empenho do corpo docente, dos técnicos, dos terceirizados e dos estudantes do curso. Retrata o esforço conjunto feito por toda a instituição para promover educação profissional, científica e tecnológica de qualidade, em todos os campi do Instituto Federal de Alagoas", afirmou o reitor Carlos Guedes.
O coordenador da graduação avaliada, Fabiano Prates, ressaltou que o parecer de excelência é destaque também em âmbito regional. De acordo com ele, poucos cursos de Engenharia Agronômica no Brasil têm esse nível de avaliação conquistado pelo do Ifal Piranhas.
"Somos provavelmente o único curso da área com essa nota no Nordeste. Isso é resultado de muito trabalho por parte da gestão, do nosso departamento acadêmico, do administrativo e da assistência estudantil do Ifal, que tem uma política estudantil que favorece e muito a permanência dos nossos alunos no curso. Sem falar do corpo docente sempre se dedicando a todas as atividades, além de aulas expositivas, aulas práticas, visitas técnicas etc. E tem nossos discentes que são excelentes, comprometidos e dedicados", pontuou o coordenador, com a concordância do diretor-geral do campus, Iatanilton Damasceno.
Em trechos do relatório de avaliação, os pareceristas afirmaram que os objetivos do curso vêm sendo implementados com respeito ao perfil profissional do egresso, à estrutura curricular, ao contexto educacional e inclusão das características locais, regionais e de formação dos povos locais. "No rol de objetivos apresentados, percebe-se preocupação com a atualização e contemporaneidade dos conteúdos tratados, referencialmente a novas práticas emergentes e aos avanços no estado da arte correspondente". Confira a íntegra do documento aqui.
Sobre o curso – As aulas do bacharelado em Engenharia Agronômica do Ifal Piranhas iniciaram em agosto de 2016. Trata-se do primeiro curso de graduação a ser ofertado pelos campi da expansão do Ifal e garantiu a verticalização do ensino no alto sertão alagoano.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Alagoas (Ifal)
O projeto “Contribuições para o aprimoramento da vigilância da violência interpessoal/autoprovocada contra populações vulneráveis no Rio Grande do Sul: o Sinan, a equidade em saúde e a intersetorialidade” foi reconhecido como uma das três experiências mais relevantes em epidemiologia e saúde pública no país.
O trabalho conquistou o 3º lugar na categoria “Vigilância, prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, das causas externas e ações de promoção da saúde” na 16ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi). Além do reconhecimento, o projeto receberá o prêmio no valor de R$ 20 mil, que será usado na continuidade das pesquisas e das ações desenvolvidas. A premiação ocorreu na semana passada, em Brasília.
Desenvolvido desde 2017 em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), o projeto trabalha a partir de dados de violência interpessoal e autoprovocada registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no Rio Grande do Sul. Integram a equipe professores, pesquisadores e pós-graduandos da UFRGS e do IFRS e servidores da SES/RS. O trabalho é financiado pelo Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) e coordenado pelos professores da Escola de Enfermagem Daniel Canavese de Oliveira e do IFRS – Campus Restinga Maurício Polidoro.
Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas no site do grupo de ensino-pesquisa-extensão Saúde, Ambiente e Desenvolvimento. No menu “Publicações”, é possível acessar um relatório sobre a situação da violência contra as populações vulneráveis do Sistema Único de Saúde (população negra, LGBT, indígena e em situação de rua).
Sobre a Expoepi – Reconhecida como um dos eventos mais importantes de vigilância em saúde do País, a Expoepi reúne gestores e profissionais que atuam em serviços de saúde do SUS, além de estudantes e interessados no tema. O evento reconhece e premia experiências bem-sucedidas na área da vigilância em saúde para inspirar outras iniciativas pelo país. Nesta edição, foram 1.185 projetos inscritos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) entregou a obra de cobertura da quadra poliesportiva do Campus Aquidauana. O investimento foi de R$ 916 mil e vai possibilitar melhoria na qualidade do ensino para os estudantes, além de proporcionar ao município um espaço para a realização de eventos.
Nicolly Goulart, aluna do curso técnico em Edificações e jogadora de futsal e vôlei, recebeu a quadra coberta de braços abertos. “Vou usar e muito esse espaço, com certeza”, enfatizou. A participação da estudante na obra vai além da prática esportiva. A jovem é autora do projeto de pintura da quadra. “Estou muito feliz em ver o resultado do meu trabalho”.
O professor de Educação Física, Pablo Salomão, ressalta que a quadra coberta do IFMS representa uma conquista para Aquidauana, pois é a única do município a ter as medidas e a estrutura que permitem a realização de competições em níveis estadual e nacional. Além disso, o campus tem se destacado nas modalidades de esporte coletivo - futsal e vôlei, por exemplo - e a quadra deverá ampliar esse potencial.
“Melhora a qualidade no ensino e também a segurança dos estudantes, já que não precisamos nos deslocar para outros espaços para treinar. Além disso, com os alunos protegidos do sol e da chuva, aumenta o tempo de treinamento”, destacou o professor de Educação Física, Pablo Salomão.
Campus – O IFMS iniciou as atividades em Aquidauana no ano de 2010, em um espaço cedido pela Prefeitura Municipal. Inicialmente, foram ofertadas vagas em cursos técnicos a distância.
Em 2013, entrou em funcionamento a sede definitiva do campus, com mais de 6 mil m² de área construída e quatro blocos destinados a atividades de ensino e administrativas.
Atualmente, o campus possui mais de 1,7 mil estudantes matriculados em cursos técnicos integrados e subsequentes de nível médio, qualificação profissional, ensino superior e pós-graduação.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
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