O Instituto Federal do Acre (Ifac) anunciou o lançamento da sua primeira revista científica durante a realização do IV Congresso de Ciência e Tecnologia, no último dia 22/11. “Conexão na Amazônia” é o título da publicação que trará os trabalhos destaques do congresso no primeiro volume previsto para ser lançado em 2020. O anúncio foi feito no Campus Rio Branco dentro da programação de lançamentos de livros da Editora Ifac.
A revista terá o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Ifac, Pedro Plese, como organizador. “Desde 2013 planejamos a criação da revista, mas não nos sentíamos preparados. A partir do momento em que foi criado esse modelo do congresso juntando ensino, pesquisa e extensão vimos a necessidade de criar um meio para divulgar os trabalhos apresentados, além do caderno de resumos do evento. Ao longo desse período, entramos em contato com outras editoras dos institutos federais e outras revistas científicas para adquirir experiência. Então neste ano nos vimos em condições de criar a nossa revista”, explicou.
A publicação multidisciplinar vai contemplar áreas de ensino, pesquisa e extensão e será disponibilizada gratuitamente e on-line pelo open jornal system. A previsão é de que sejam lançados dois volumes ao ano, sendo que o do primeiro semestre contará com artigos dos trabalhos apresentados no congresso do Ifac e o segundo terá chamada aberta para o público em geral.
Os "trabalhos destaques” em cada modalidade serão avaliados de acordo com os critérios estabelecidos no edital como relevância do tema abordado, análise de dados e resultados, alcance do trabalho em relação a proposta de realização e qualidade da redação e organização do texto. A lista com os destaques deve ser divulgada nas próximas semanas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Acre (Ifac)
A sensação de liberdade proporcionado pelo surf é a inspiração de um projeto do Campus Itajaíque, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), que busca ampliar essa experiência para pessoas com deficiência.
Para isso, professores, estudantes e parceiros inovaram e buscaram fabricar uma prancha, do zero, com todas as especificidades necessárias para que a chef de cozinha Vitória Corrêa Diehl pudesse interagir com o mar.
Por conta de uma inflamação na medula, ela está perdendo o movimento das pernas, o que não a impediu de pegar onda, o que faz toda semana com o suporte da Associação Surf sem Fronteiras.
O sonho de entrar no mar sozinha, pegar uma onda e voltar para a prancha sem precisar de ajuda foram alguns dos pontos que conduziram o processo de design e fabricação.
Segundo o coordenador do projeto “Ondas do Bem”, Ulisses Caetano, “o design tem esse papel da universalidade, de abarcar todos, e proporcionar para as pessoas, independente da sua característica física essa satisfação, essa energia positiva que é o espírito aloha!”. A prancha foi fabricada pelo shaper Fabrício Flores Nunes e a Vitória já entrou no mar para testar a prancha: “um sucesso”.
Caetano afirma que tem como objetivo buscar registrar a patente industrial da prancha: “E também disponibilizar dossiês técnicos em língua portuguesa, inglesa, espanhola para a comunidade do surf adaptado mundial ter acesso ao projeto para eles poderem fazer essas pranchas em outras localidades.”
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
Os estudantes do Campus Viçosa do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) foram selecionados para participar da 2ª etapa da Maratona Unicef Samsung: Tecnologias Móveis nas Escolas.
A iniciativa pretende reunir estudantes, professores, programadores e designers com o objetivo de desenvolver protótipos de aplicativos para dispositivos móveis que serão usados, em escolas públicas. Nesse ano, as propostas deveriam atender as áreas de conhecimento do Ensino Médio previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
English Talkers é a proposta dos discentes do Curso Integrado de Informática para internet, Deivid Nicolas Assis, Maria Eduarda Oliveira, Sâmara Silva Miranda, Severino Tenório, e da professora Emanuele Tuane Silva.
O projeto, que é uma aplicação mobile para estudantes do ensino médio, consiste em um assistente integrado que auxilia no estudo de língua inglesa, além de contribuir para o aprendizado de cartografia e aspectos culturais dos países apresentados pelo aplicativo. Segundo o grupo, a iniciativa foi pensada porque o Brasil se encontra em uma das piores posições no ranking Education First (EF), do exame de proficiência na língua inglesa.
A professora Emanuele explica que a ideia da aplicação é desenvolver conversa entre o usuário e o assistente, para que este seja introduzido nos aspectos culturais de países, como também do idioma anglo-saxão. “Logo, além de oferecer aulas de inglês, o aplicativo ensinará um pouco sobre a cultura de massa, capitais, clima e localização cartográfica dos países nativos de língua inglesa”, explica.
Na segunda-feira, 11/11, teve início a etapa de mentoria e desenvolvimento do aplicativo. Nessa etapa, os alunos terão até o dia 27 de março de 2020 para o desenvolvimento e teste do protótipo e no mês abril de 2020 ele deverá ser apresentado, em São Paulo.
“No momento, a gente está selecionando todos os assuntos que serão abordados dentro do aplicativo e mapeando como será o encaminhamento do aluno dentro do aplicativo. Depois vamos começar a desenvolvê-lo, de fato”, enfatizou a docente.
Tradição na Maratona – Essa foi a segunda vez consecutiva que a unidade de Viçosa conseguiu aprovar uma proposta para a etapa seguinte. Em 2018, três equipes do campus ficaram entre as 32 selecionadas. Eles desenvolveram os aplicativos Geory, Marte e PortMat, que propunham a melhoria da aprendizagem dos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Geory, por exemplo, trata de um aplicativo que ensina sobre Geografia e dispõe de variadas atividades referentes à aprendizagem da disciplina. Marte é voltado para o ensino da Matemática e Artes. Já o PortMart, para o aprendizado de Português e Matemática.
Além de receberem prêmios de R$ 1.000,00, como forma de reconhecimento dos aplicativos, as equipes classificadas também participam de visitas ao Mercado Livre (empresa de comércio eletrônico) e às instalações da Samsung.
“Ter uma equipe selecionada para participar da maratona Samsung é muito gratificante, porque mostra que a mudança pode vir de campi pequenos como o nosso, de pessoas que viveram suas vidas todas no interior. O Ifal oferece muitas oportunidades de mudança de vida e conhecimentos. Eventos como esse despertam o lado criativo dos alunos, fazendo com que eles pensem em soluções para problemas reais. Além disso, os alunos podem colocar em prática o que aprenderam em sala de aula, indo além da teoria. Vivenciando novas experiências e tendo contado direto com empresas de tecnologia”, pontua a professora integrante do grupo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Alagoas (Ifal)
O Campus Porteirinha do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) realizará, nos dias 29 e 30/11/19, o II Seminário de Educação Inclusiva. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do evento. O Seminário é destinado a professores regentes de turma e de aula, professores de apoio e de sala de recursos multifuncionais que atuam no atendimento educacional especializado, alunos do IFNMG, estudantes de licenciaturas, familiares de pessoas com necessidades específicas e demais interessados no tema da educação inclusiva.
A programação inicia com capacitação direcionada a professores do Campus Porteirinha para ações de atendimento de alunos com necessidades específicas, como preenchimento do PIA (Plano Individual de Atendimento), adaptação e adequação curricular e dilação de prazo. Também estão previstos minicursos de Libras (Língua Brasileira de Sinais) básica e sobre como contribuir com a inclusão de colegas com necessidades específicas; e palestras intituladas “Percurso exitoso no processo escolar de uma cega” e “Meu filho é autista: desafios e conquistas”. As oficinas a serem ofertadas serão sobre audiodescrição, Libras básico, construção de material adaptado para estudantes com autismo e deficiência intelectual, tecnologias e metodologias ativas na educação.
Os participantes também poderão inscrever-se para a Mostra de Materiais Adaptados e para visitar a Casa Sensorial, que simula a experiência cotidiana de uma pessoa com deficiência visual em uma casa toda projetada no escuro.
“A inclusão, apesar de ser um tema bastante discutido, ainda não foi totalmente assimilado pela sociedade, tendo em vista ainda existirem casos de exclusão, seja em termos de acessibilidade quanto de preconceito”, avalia a tradutora intérprete de Libras e responsável pelo Núcleo de Ações Inclusivas (NAI) do campus, Enivan Keles Farias Santos. Segundo ela, o Seminário será uma oportunidade de proporcionar momentos de reflexão e aprendizagem junto à comunidade interna e externa, fazendo com que os direitos e a capacidade das pessoas com deficiência sejam compreendidos, facilitando o trabalho desenvolvido junto a elas.
Inclusão no IFNMG – “A escola é um dos espaços onde inevitavelmente deve ocorrer a inclusão, pois a educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos”, afirma Enivan. A servidora lembra que o IFNMG cumpre a legislação ao reservar vagas para ingresso de deficientes nos cursos ofertados e busca atendê-los da melhor forma possível, apesar das inúmeras dificuldades.
Atualmente, entre as atividades do NAI do Campus Porteirinha, estão o trabalho de atendimento a um aluno surdo, um com deficiência motora e intelectual, um com deficiência auditiva e um com déficit intelectual com refração da fala e da leitura.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG)
Uma proposta para inclusão digital de comunidades ribeirinhas em Tucuruí, um serviço de mobilidade urbana em Itaituba, o desenvolvimento de tecnologias para reprodução do Tambaqui, uma pulseira assistiva de apoio a pessoas com deficiência visual, a análise do potencial carrapaticida da planta pinhão-roxo. Todos esses projetos desenvolvidos no Instituto Federal do Pará (IFPA) têm uma coisa em comum: a inovação.
Esses são algumas das iniciativas já fomentados pelo Auxílio a Projetos de Inovação e Pesquisa Aplicada (Apipa), que ao longo de quatro anos já promoveu o desenvolvimento de mais de 30 propostas de inovação. O Apipa é um edital lançado pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppg), que fomenta a inovação através de treinamentos realizados ao longo do ano pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Criado em 2014, o NIT tem como finalidade a criação e o gerenciamento da política de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, bem como a viabilização de estratégias e ações relacionadas à propriedade intelectual nos âmbitos interno e externo do Instituto.
O IFPA também estimula o registro da propriedade intelectual resultante dos projetos de inovação. Para isso, as pesquisas devem ser realizadas e os produtos ou processos criados e testados, depois o NIT avalia o potencial de inovação dessas criações e viabiliza os meios para a proteção através de depósitos de patente, registro de software, dentre outros tipos de proteções garantidos pela legislação brasileira. A inovação só se completa quando os resultados das pesquisas são utilizados para resolver problemas, garantindo uma melhoria econômica, cultural e/ou social.
“No IFPA temos mais de 100 grupos de pesquisa que se dedicam à realização de pesquisa aplicada com o objetivo de gerar inovação. Somos pioneiros em nossos cursos de licenciatura, no desenvolvimento de Tecnologias educacionais com o objetivo de melhorar o ensino e aprendizagem da educação básica. Possuímos também vários campi que trabalham com Tecnologias sociais na área das ciências agrárias visando o desenvolvimento das comunidades e cooperativas que estão em torno do arranjo produtivo local do Campus. Além disso, possuímos grupos de pesquisa voltados para o desenvolvimento de novos produtos para a indústria, o que está cada vez mais sendo demandado das instituições de ensino”, conta o Diretor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Proppg, Saulo Silva.
O investimento em inovação também reflete nos cursos ofertados, os quatro programas de mestrado existentes no IFPA são da categoria de Mestrados Profissionais, onde se exige que o aluno investigue e proponha a solução de um problema ou proponha melhorias em um processo ou produto. Esses cursos são voltados prioritariamente para a formação de profissionais que já se encontram no mercado de trabalho, a fim de que possam inovar em suas funções e atribuições dentro da organização da qual fazem parte.
Os pesquisadores que estiverem desenvolvendo pesquisas inovadoras podem procurar o NIT para mais informações sobre como proteger a tecnologia desenvolvida. Interessados também podem se inscrever no curso “Redação de Patentes e Empreendedorismo com foco em Inovação”, que acontece nos dias 18 e 19 de novembro, na modalidade online. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 14 de novembro.
Agentes de Inovação – Nos dias 27 e 28 de novembro, o NIT vai realizar um treinamento para os Agentes de Inovação, que têm o papel de contribuir com o processo de inovação e empreendedorismo da Instituição. “Eles vão ser um elo entre os campi e a reitoria, vão nos ajudar bastante a orientar os pesquisadores e os alunos que querem informações sobre como proteger o conhecimento e as tecnologias. Além disso, os Agentes vão nos repassar muitas informações acerca de laboratórios, das instalações e do potencial local, justamente para que possamos buscar parcerias com empresas também”, explica o Coordenador do NIT, Elissuam Souza.
Os 21 Agentes de Inovação foram selecionados através de uma Chamada Interna, que aconteceu entre os meses de agosto e setembro. “A atuação deles através da rede de Agentes de Inovação, que estará vinculada ao Núcleo de Inovação Tecnológica, será de fundamental importância para o estabelecimento e fortalecimento da cultura da inovação no IFPA”, destaca Elissuam Souza.
Todas essas medidas fazem parte da nova política de inovação aprovada pelo IFPA. A política vem atender à recente aprovação da nova lei de inovação brasileira, que traz mais subsídios e segurança jurídica para que as Instituições de Ciência e Tecnologia façam parcerias com o setor produtivo para o desenvolvimento de processos e produtos que atendam às demandas desses setores, como empresas e cooperativas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Pará (IFPA)
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