"Desde quando eu vi as inscrições para o curso, eu pensei: vou fazer e vou colocar o que aprendi em prática para melhorar minha renda. Nosso dia é bem corrido. Faço as coisas de casa, deixo os meninos na escola e vou para casa das minhas colegas fazer o sabão para vendermos. Graças a Deus estamos cheias de pedidos". O relato é de Maria Teone, ex-aluna do curso de Recicladora do Programa Mulheres Mil realizado no Campus São Paulo do Potengi do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) em 2018.
A microempresária trabalha em parceria com outras duas colegas do curso: Josicarlas Silvestre e Maria Patrícia de Lima. "Desde o primeiro dia de aula, sempre dizíamos que colocaríamos um negócio para melhorar nossa renda quando o curso acabasse e a cada disciplina nós firmávamos novamente esse acordo", lembra Josicarlas.
O curso de Recicladora, um dos oferecidos pelo Programa Mulheres Mil do Campus São Paulo do Potengi, tinha em sua programação disciplinas como associativismo e cooperativismo, gestão e empreendedorismo e meio ambiente. Foi numa oficina em uma das disciplinas que elas aprenderam a fazer o sabão a partir do reaproveitamento do óleo de cozinha. "Quando tivemos a aula que ensinou a fazer o sabão, eu pensei que podíamos fazer isso quando terminássemos o curso", conta Maria Teone.
Elas concluíram o curso no final de 2018, no começo deste ano. Resolveram então começar o negócio, mas precisavam de matéria-prima para produzir o sabão: o óleo. "Resolvemos procurar os comerciantes de São Paulo do Potengi e explicar nossa intenção. Nos colocamos à disposição para ir retirar o óleo usado e ainda falamos que além de nos ajudar eles estavam fazendo bem ao meio ambiente, pois evitariam o descarte incorreto do produto", conta Maria Teone.
Conseguiram a matéria-prima, mas ainda sentiam falta de mais orientação. Foi então que resolveram procurar a Coordenação de Extensão do campus para que tivessem apoio na organização do negócio. "Nós precisávamos de mais suporte e procuramos o campus mais uma vez. Professor Alexandre Araújo nos encaminhou então ao professor Diogo Rêgo, que vem nos dando suporte junto às atividades do IFSOL desde então", afirma Maria.
Assim nasceu o Sabão Ecológico Potengiense, com a proposta de ser um produto de qualidade e ajudar o meio ambiente. "Através do IFSOL, nós estamos apoiando o negócio delas. Uma das ações é a participação delas na Feirinha Agroecológica da Economia Solidária que ocorre todas as quartas-feiras no Campus e é aberta ao público", destaca professor Diogo Rego. Além da feirinha, o sabão é vendido através de pedidos que podem ser solicitados por telefone.
"Temos uma preocupação muito grande com a qualidade do nosso produto, que é constantemente avaliado. Estamos muito felizes com nosso desempenho. Nosso negócio está crescendo e estamos ganhando cada vez mais clientes", afirmam Maria Teone e Josicarlas.
Sobre o IFSOL – A Incubadora para o Fortalecimento dos Empreendimentos Econômicos Solidários do IFRN (IFSol) é um organismo vinculado ao Instituto Federal do Rio Grande do Norte e desenvolve ações de incubação por meio de assessoramento e consultoria a grupos produtivos que trabalham ou desejam trabalhar de forma coletiva sob princípios e valores da Economia Solidária.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
No final deste mês, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) promove o I Workshop de Extensão. O evento reunirá 38 trabalhos que tiveram a origem em projetos e cursos realizados por estudantes e servidores da instituição junto à comunidade. Parte das iniciativas foi desenvolvida nos campi Aquidauana e Campo Grande.
No workshop serão apresentadas nove ações de extensão realizadas em Aquidauana, com foco em temas e públicos diversos. Os projetos do campus abordam temas como empoderamento feminino, inclusão, incentivo à prática da computação e da robótica, além de expressões artísticas e culturais, entre outros.
Um dos projetos que será apresentado intitula-se “Produção de documentário sobre a realidade das crianças autistas da região de Aquidauana/MS”. O documentário “5 Fases” narra experiências de autistas e familiares. O material busca esclarecer sobre o transtorno do espectro autista, além de combater mitos e preconceitos sobre o tema.
O documentário nasceu do contato com a Associação de Familiares e Pais de Crianças com o Transtorno do Espectro Autista (AFaP TEA), sediada nos municípios de Aquidauana e Anastácio.
“O documentário relata o cotidiano no processo de convivência entre os filhos autistas e seus pais. Por meio das cinco fases do processo de adaptação nessa relação, o espectador pode conhecer, de forma crua, sincera e sem anestesias, as batalhas e percalços enfrentados pelos pais, a fim de oferecer uma condição de vida digna aos seus filhos”, explica o coordenador do projeto e professor de Informática do IFMS, Sidney de Sousa.
Também integram o projeto a professora Natália Marcelino, da área de Física, os estudantes bolsistas David Ledesma e Isabella Duarte, e as colaboradoras Thaila Gênova e Adriana Duarte, mães de crianças com autismo.
O documentário foi exibido pela primeira vez no dia 8 de novembro, no Cine Atlântico, em Aquidauana. O filme receberá interpretação em Libras, para ser disponibilizado gratuitamente na internet.
Para que fosse executado, o projeto recebeu apoio institucional por meio do edital nº 012/2019, destinado à seleção de propostas de projetos de extensão com concessão de bolsas estudantis e auxílio financeiro.
Empoderamento – Outro trabalho desenvolvido em Aquidauana e que será apresentado no evento é o “Design de soluções tecnológicas para empoderar mulheres”. O ponto de partida do projeto foi a discrepância entre o número de homens e mulheres em atividades da Ciência e da Engenharia da Computação, o que culmina em uma baixa participação feminina no mercado da tecnologia.
Um estudo prévio realizado no campus do IFMS identificou as principais dificuldades encontradas pelas estudantes da área, tanto no ensino técnico quanto na graduação, para permanecerem nos cursos: o conhecimento sobre programação e o preconceito. Apenas 17% das entrevistadas diziam já ter algum conhecimento prévio sobre programação e 26% sofreram algum tipo de preconceito por fazer um curso na área de computação.
Por meio do projeto foram realizadas atividades como minicursos, oficinas, dinâmicas e palestras, ministradas por estudantes e profissionais da área, em escolas municipais e estaduais de Aquidauana.
“O objetivo é colaborar no processo de empoderamento das meninas na área de Tecnologia da Informação e investir na formação das futuras gerações deste segmento, facilitando a empregabilidade e sociabilização. Assim buscamos colaborar para a autonomia feminina na área, a equidade de gênero e o reconhecimento no potencial delas”, destaca a coordenadora do projeto Márcia Cristaldo, professora dos cursos de Informática da unidade.
Também participam da equipe o professor da área Leandro de Jesus e os estudantes bolsistas Milena Camargo e Pedro Gabriel Macedo. O projeto recebeu fomento do IFMS por meio do edital nº 073/2018, destinado à seleção de propostas de extensão voltadas à inclusão, diversidade e grupos sociais vulneráveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
O Campus Pinheiral do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) tem promovido a Agroecologia em escolas do município por meio de uma ação de extensão coordenada pelo engenheiro agrônomo Thiago Andrade Bernini.
A partir de cultivos de hortas, a proposta multidisciplinar tem a intenção de abordar questões de Ecologia, ciclos de vida das plantas e suas funções, a associação de espécies a fatores geográficos e históricos, a composição química do ar, do solo e das plantas, escrita de relatório, dentre outras temáticas.
As atividades do projeto “O ensino da Agroecologia e Educação Multidisciplinar através de hortas em escolas de Pinheiral – RJ” tiveram início em maio deste ano. Professores e alunos do Centro Municipal de Ensino Roberto Silveira conheceram o projeto e participaram de oficinas práticas.
O coordenador do projeto, Thiago Andrade Bernini, defende que a Agroecologia é uma ciência que fornece os princípios para o tratamento de ecossistemas em áreas agrícolas, procurando preservar os recursos naturais e maximizar a reciclagem de energia e nutrientes. Para Thiago, o projeto possibilita a aproximação do IFRJ da comunidade de Pinheiral.
Além do plantio de olerícolas (horticulturas e hortaliças), o projeto cultivará espécies com importância econômica e histórica na região, como bananeira, cana-de-açúcar, café, milho, mandioca e arroz.
A equipe do projeto e os alunos voluntários terão as seguintes atividades durante a ação: avaliação do ambiente e seus recursos; formação de composteira; produção de mudas; preparo da área e plantio, manejo das culturas e colheita. Os produtos das hortas serão destinados aos refeitórios das escolas.
Equipe e apoiadores – Além de Bernini, a equipe conta com a participação da estagiária Taísa Gonçalves Macedo (graduanda do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e ex-aluna do curso técnico em Agropecuária do Campus Pinheiral) e Aline Alice de Lima (professora de História das escolas envolvidas e aluna do curso de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade do campus).
A ação tem, também, o apoio do IFRJ, através do edital Pró-Extensão e do Programa Institucional de bolsas de incentivo às atividades de extensão (PIBIEX/IFRJ), com a participação da bolsista do segundo ano do curso técnico em Agropecuária, Lara Carvalho de Souza. Destaca-se, ainda, a parceria da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural do Município de Pinheiral.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ)
O e-book “História Ilustrada: relatos da cultura e história Mbya Guarani sob a ótica indígena" já está disponível para download gratuito. O livro é resultado de um projeto de extensão realizado em parceria entre os campi Araranguá do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo é contribuir com a preservação da história da comunidade indígena Nhu Porã, de Torres (RS).
O livro reúne histórias e desenhos elaborados pelos estudantes da escola indígena Nhu Porã, relatando o cotidiano da aldeia de forma a preservar e perpetuar a história dos indígenas da comunidade contada por eles mesmos.
Entre maio e setembro de 2018, foram realizados 11 encontros com estudantes de ensino fundamental. As atividades foram desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar do IFSC e da UFSC, acompanhadas de um professor de arte, cultura e língua guarani. O livro foi desenhado e escrito pelos alunos indígenas com tradução da língua guarani para a língua portuguesa.
Antes do começo dos trabalhos para a elaboração do livro, foram realizadas reuniões com as lideranças e os professores da comunidade, a fim de apresentar o projeto e discutir a metodologia. Durante a execução do trabalho, todas as atividades foram adaptadas à realidade da aldeia, envolvendo também os pais das crianças. O professor indígena Francisco Alves destaca que o livro foi escrito na própria língua. Segundo ele, já foram produzidos vários outros livros sobre a cultura Mbya e escrito por não indígenas e muitas vezes não falam a realidade das aldeias.
No livro, as crianças contam a história da comunidade, como ela se constituiu e as principais atividades desenvolvidas no cotidiano. Temas como estudo, trabalho, cultura e religião fazem parte do relato das crianças, além da importância da preservação da memória.
A íntegra do livro pode ser acessada no: https://rexlab.ufsc.br/projects-with-partners/
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
Um plano de inovação elaborado por professores do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Itaperuna foi um dos cinco vencedores nacionais do Desafio Inova Escola — uma ação que reuniu, desde agosto, 4.241 docentes de 1.182 escolas públicas e particulares brasileiras. O resultado foi divulgado nesta semana, em São Paulo, durante o 4º Fórum de Inovação Educativa, um evento da Fundação Telefônica Vivo e do jornal Folha de S. Paulo.
O IFF Itaperuna venceu na categoria "escolha do júri técnico", com um plano de inovação que prevê a criação de uma fábrica de jogos — com a participação de alunos e professores —, cujo objetivo é ser uma ferramenta de reforço escolar, a partir da elaboração de jogos digitais baseados em obras literárias de domínio público. A final foi disputada por 25 instituições de ensino, cinco delas de cada região do país, escolhidas pelos jurados a partir do plano de inovação elaborado durante o desafio.
O Campus Itaperuna – única instituição do Estado do Rio e único Instituto Federal entre os finalistas do Desafio Inova Escola – foi representado no evento de premiação pelo professor João Felipe Borges, coordenador do projeto "Fábrica de Jogos", e pela diretora-geral, Michelle Maria Freitas Neto, que também integra a equipe finalista — a IFF9!. Os demais integrantes da equipe são os professores Camila Ramos de Oliveira Nunes, Carine Lavrador de Farias, Cláudia Aleixo Alves, Fabiana Castro Carvalho de Barros, Joselia Rita da Silva e Orlando Pereira Afonso Junior.
Integrante da IFF9! e diretora de Ensino e Aprendizagem do IFF Itaperuna, a professora Fabiana Castro ressaltou o orgulho de todo o campus com a premiação.
"Somos uma equipe de oito pessoas no desafio, mas representamos todo um corpo técnico-administrativo e docente do Campus Itaperuna que, diariamente, aceita o desafio de inovar na Educação, seja na sala de aula ou fora dela, sempre pensando no sucesso dos nossos alunos e na realização dos sonhos deles. Esse prêmio é um orgulho e também um reconhecimento para todos nós do IFF Itaperuna", afirmou.
O Desafio Inova Escola é promovido pela ProFuturo, da Fundação Telefônica Vivo, com parceria da Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Movimento de Inovação na Educação.
As atividades tiveram início em agosto, com a participação dos educadores em uma trilha formativa composta por cinco módulos, que giravam em torno de identificar um problema da escola, realizar pesquisas e ouvir a comunidade a respeito do desafio, criar ideias viáveis para solucioná-lo, realizar protótipos e registrar o planejamento da solução desenhada, culminando na construção do Plano de Inovação.
Vencedores Nacionais do Desafio Inova Escola:
IFF9! - Itaperuna (RJ)
Instituto Federal Fluminense Campus Itaperuna
Inova IEMA - São Luis (MA)
Instituto Estadual de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão Unidade Plena Itaqui Bacanga
Guerreiros do Campo - Nova Esperança do Piriá (PA)
EMEF Joana Darc
Bastião Atômico - Jaboatão dos Guararapes (PE)
Escola Municipal de Tempo Integral São Sebastião
Itavivo - Vitória de Santo Antão (PE)
Escola Municipal Constâncio Maranhão
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal Fluminense (IFF)
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