O grupo formado por Gabriel Macedo, Rodrigo Silva, Ana Luiza Lorenzzon, Jhonatan Nadal, Gustavo Alerrandro e Pedro Teixeira, estudantes do curso de Engenharia de Controle e Automação (ECA) do Campus Primavera do Leste do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), está classificado para a fase final do Innovation and Sustainability Managerial Challenge, um desafio internacional que objetiva promover o debate da solução de questões ambientais e de sustentabilidade de companhias por meio da inovação.
O evento, promovido pela International Business School (IBS) Americas em parceria com fundações e universidades públicas e privadas dos Estados Unidos e da Europa, incentiva estudantes e recém-formados a refletirem sobre oportunidades em inovação, especialmente ligadas à tecnologia, que contribuem na redução do impacto ambiental causado pelas empresas e suas atividades. Os melhores grupos poderão ganhar bolsas de estudos internacionais em instituições como a California State University e a State University of New York, nos EUA, ou a italiana Fondazione CUOA e o Pearson College de Londres.
O grupo de estudantes mato-grossenses desenvolve a possibilidade de transformar a água que excede do funcionamento dos aparelhos de ar condicionado em água potável por meio de um processo de purificação à base de um composto feito a partir da semente da moringa oleífera, árvore encontrada com facilidade em solo brasileiro.
Segundo Gabriel Macedo, componente do grupo, “A ideia pode abrir portas para novos projetos e possibilidades de aplicação no quesito da purificação em geral. Nós visamos trazer uma forma alternativa de utilização, aproveitando um recurso que até então era descartável, e que pode no futuro ser produzido em larga escala e proteger os mananciais de água doce. Desde que soubemos do evento, decidimos nos dedicar ao máximo e mostrar o nosso potencial e o de nossa região, tendo em vista que concorremos com pessoas do mundo inteiro, incluindo países como Chile, Filipinas, e Marrocos.”.
Os resultados desta pesquisa poderão auxiliar em muito o meio ambiente, reaproveitando a água imprópria para consumo que normalmente é descartada nos processos de condicionamento de ar, proporcionando sua utilização como água potável, diminuindo assim o consumo de água diretamente captada dos mananciais, preservando fontes naturais como lençóis freáticos, rios e lagos.
O grupo de estudantes do IFMT disputa com outros grupos do Brasil e de vários países do mundo, como Chile, Marrocos e Filipinas. A escolha dos vencedores se dará por meio de votação on-line nos vídeos enviados para a IBS Americas com os projetos, e todos podemos auxiliar o grupo de Mato Grosso conhecendo sua proposta e votando no vídeo deles por meio do endereço: https://www.facebook.com/IBSAmericas/videos/794321170990176/.
A votação vai até a próxima sexta, dia 15!
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT)
O Campus São João do Piauí do Instituto Federal do Piauí (IFPI), contemplado pelo edital da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT Nº 004/2019 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e pelo edital Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/ Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) Nº 09/2019, realiza até a segunda semana de dezembro deste ano atividades de popularização da ciência através do projeto Ciência Móvel, idealizado pela professora de Biologia Zaryf Pacheco e pelo coordenador de pesquisa Thiago Bezerra.
No início deste mês, o projeto visitou a cidade de Pedro Laurentino, no interior do Piauí. A professora Zaryf conta que as atividades realizadas na cidade são experimentos da área das Ciências da Natureza desenvolvidos pelos alunos do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
“Nós levamos experimentos de Física, Química e Biologia, desenvolvidos pelos alunos do Ensino Médio Integrado, EJA e com trabalhos do “Projeto Integrador” dos cursos Técnicos e Superiores em Administração e Biologia. Além disso, os professores e alunos levam equipamentos e material de laboratório para demonstrar as pesquisas realizadas no campus. Também é feita a exposição de trabalhos de alunos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e PIBIC Jr. Fazemos ações como determinação de tipagem sanguínea, aferimos pressão e glicemia. Em Nova Santa Rita (onde o projeto irá em breve) terá uma ação de saúde bucal, onde serão entregues 200 kits para as crianças da comunidade”, conta a professora.
A ideia do projeto, segundo ela, é levar o que é produzido pelo campus para a sociedade, contribuindo para a popularização da ciência em municípios cujo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baixo ou muito baixo. As atividades desenvolvidas sempre acontecem nas praças públicas das cidades visitadas. Zaryf conta que, além de ser mais acessível para maior parte da população, as atividades também dão maior visibilidade para a ciência.
Os municípios contemplados com as visitas também podem expor trabalhos desenvolvidos em suas escolas, como forma de compartilhar seus saberes. Eles também são responsáveis por disponibilizar pontos de energia e cuidarem da logística de transporte para a população mais distante participar do evento. A professora conta que tem sido uma experiência muito boa de articulação com as prefeituras, uma vez que esses têm-se comprometido a levar as crianças para o local onde acontece a feira.
“Acho que o Ciência Móvel está sendo uma primeira aproximação da comunidade com o IFPI. Acredito que teremos outros momentos depois da parceria ter sido estabelecida com as prefeituras. Em Pedro Laurentino recebemos depoimentos bem emocionados dos moradores. Ficaram muito contentes com a oportunidade e já estamos planejando outras ações como palestras e oficinas”, declara.
O projeto espera que a população compareça nos próximos eventos e que possam prestigiar esse momento, principalmente as crianças e adolescentes, para que despertem o interesse pela ciência e reconheçam a importância dela. Os próximos encontros devem ocorrer em São Francisco do Piauí, município com o menor IDH do estado, em João Costa e na comunidade quilombola Riacho dos Negros, em São João do Piauí.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Piauí (IFPI)
O que era para ser apenas um produto de sala aula virou um caso de sucesso do curso subsequente Técnico de Agropecuária na modalidade de Educação a Distância (EaD) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (IFRR). Trata-se da geleia de pimenta produzida por um grupo de estudantes do polo da sede do Amajari, noroeste de Roraima.
Formado pelas alunas Edileia Araújo, Ildemárcia Franco das Neves, Vilma Conceição Moreira e Rafaela Queiroz, o grupo teve a ideia de produzir a geleia durante as aulas da disciplina Agroindústria Familiar, ofertada no primeiro semestre de 2019. O professor desafiou os alunos a apresentar um produto em conserva.
Produzida a partir de pimenta, abacaxi e açúcar, o produto surgiu inicialmente como compota de pimenta com maçã, mas, por ter ficado muito picante, as alunas, capitaneadas por Ildemárcia, acharam que precisavam deixar o produto mais agradável ao paladar. Foi quando substituíram a maçã pelo abacaxi. Não deu outra. A geleia ficou saborosa e caiu no gosto popular.
Hoje a produção é comercializada nos principais eventos pedagógicos do campus e até na feira do município. O pote, com 140 ml, é vendido por R$ 5,00 e tornou-se a fonte principal de arrecadação de recursos para a formatura da turma de 14 alunos, que deve ocorrer no fim de 2019. Na etapa dos Jogos de Integração dos Servidores no Campus Amajari, algo em torno de mil unidades do produto foram entregues aos participantes.
O curso técnico tem feito a diferença na vida de muitos alunos. Casada, mãe de dois filhos, Ildemárcia é moradora da sede do Amajari há 23 anos e diz ter encontrado no curso de EaD uma fonte de inspiração para o seu dia a dia. “Para mim está sendo maravilhoso. Tem a Ildemárcia antes e depois do curso. O curso revigorou a minha vida, porque eu estava precisando tanto dele quanto dos meus colegas”, afirmou.
Quem também comentou a satisfação de fazer parte do grupo, que deve fazer história na EaD, foi a professora da rede municipal de ensino do Amajari Vilma Conceição Moreira. Casada, mãe de quatro filhos, ela morou por mais de uma década na Vila do Trairão e há seis anos reside na sede do Amajari.
Por ser filha de agricultor, o curso Técnico em Agropecuária surgiu para ela como uma complementação na vida familiar e pessoal. “Os conhecimentos adquiridos vão ajudar meus pais, minha irmã, que moram no Trairão. Digo aos meus alunos que fui da roça, hoje sou formada, estou no IFRR. Hoje (dia produção da geleia para a matéria) fui avisar que estaria fazendo a geleia, que eles deveriam ficar quietinhos, e eles disseram: “Tia, tu és exemplo”. Então, isso é melhor do que o salário que eu ganho no fim do mês, que é teu aluno te olhar como exemplo”, disse emocionada.
Na avaliação de Vilma, a oferta de cursos é uma forma de contribuição e incentivo do IFRR para moradores de localidades distantes melhorarem de vida. “Que fique para os outros que vierem estudar que a EaD não é apenas um curso a distância. Não é. Ela vem para te ensinar, te ensinar que você pode ser capaz de produzir, de trazer para sua vida produtos como a geleia de pimenta”, disse, complementando que outra conquista foi o elo entre os alunos. “Vamos sair do curso com uma amizade que vai ficar para sempre. E quem trouxe isso? O IFRR!”, comemorou.
Beneficiamento de alimentos melhora qualidade de vida das famílias e da comunidade – Na disciplina Agroindústria Familiar, alunos do curso subsequente Técnico em Agropecuária na modalidade de EaD do Campus Amajari do IFRR aprendem sobre beneficiamento de alimentos. Esse processo permite preservar o valor nutricional e sua vida útil, além de agregar valor ao produto. A preservação de alimentos pode ser feita artesanal ou industrialmente.
De acordo com o professor da disciplina, Patrício Ferreira, o objetivo da disciplina é fazer com que o aluno compreenda os princípios do beneficiamento dos diferentes alimentos de origem animal e vegetal, buscando tecnologias economicamente viáveis às demandas regionais, visando à melhoria da qualidade de vida das famílias e da comunidade onde vive.
A ideia da geleia de pimenta surgiu depois de um desafio do professor aos alunos durante aula prática sobre conserva de pimentas, e as utilizadas foram as do próprio campus, que estava tendo alta produção. “Ao observarem que muitas pimentas seriam perdidas, os estudantes tiveram a ideia de fazer um produto diferenciado, no caso a geleia com pimenta, e, utilizando os princípios de empreendedorismo, pensaram em comercializar, na feira livre e nos eventos do Instituto Federal, não apenas a geleia, mas também doce de leite, conserva de pimenta e outros produtos,” disse o docente.
Na avaliação do professor, o resultado foi bastante surpreendente, pois os alunos da turma puderam colocar em prática o que tinham visto em sala de aula e mostraram características empreendedoras. “Entre os produtos comercializados, a geleia com pimenta foi o que mais fez sucesso. Demonstrou ser viável a criação de uma agroindústria na região, porque toda a produção foi vendida rapidamente na feira. Então, nós observamos que tem um nicho grande de mercado em relação a produtos regionais agroindustrializados”, comentou Ferreira.
Sobre a importância na oferta de cursos na modalidade de EaD, o professor afirmou ser fundamental, pois permite que o IFRR chegue a lugares e regiões de difícil acesso, que a instituição não conseguiria alcançar na modalidade tradicional. E chegar a lugares distantes representa uma oportunidade para pessoas que não teriam condições de deixar suas localidades para fazer um curso, seja por questões familiares, de trabalho, seja por falta de condições financeiras.
Campus Amajari está presente em cinco municípios com sete polos de EAD – Sete comunidades dos municípios Amajari, Boa Vista, Alto Alegre, Normandia e Uiramutã têm polos instalados pelo Núcleo de Educação a Distância (Nead) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (CAM/IFRR). Está em andamento o curso subsequente Técnico em Agropecuária.
A previsão é que o curso, que iniciou suas aulas no segundo semestre de 2018, seja finalizado em dezembro deste ano, dentro do período programado. No total são 115 alunos matriculados nos polos das sedes do Amajari, de Normandia e de Uiramutã, e nas localidades do Truaru da Cabeceira (Boa Vista), Taiano (Alto Alegre), Araçá da Serra e Raposa (Normandia). Uma das características desses polos é que apenas os das sedes não estão em áreas indígenas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Roraima (IFRR)
Os pesquisadores do Observatório do Desenvolvimento Capixaba (ODC) lançam, na quarta-feira (13), o Índice de Qualidade do Emprego Formal no Espírito Santo (IQEF-ES). O estudo mede a qualidade do emprego formal nos 78 municípios capixabas no período de 2006 a 2017. O evento de lançamento será às 10 horas, no auditório do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em Bento Ferreira, Vitória.
O Observatório do Desenvolvimento Capixaba é um grupo de pesquisa que reúne os professores Érika Leal, Rodrigo Medeiros, Luiz Henrique Lima Faria, Rafael Buback Teixeira e Daniel Leite, do Campus Cariacica do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes); e os docentes Ednilson Felipe e Celso Bissoli, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
O IQEF-ES é um índice composto de três dimensões: Econômica, Oportunidade e Sofisticação. O material foi elaborado com base nos dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) durante o período de 2006 a 2017.
Todos os 78 municípios do Espírito Santo tiveram seu índice calculado pelos pesquisadores. Dessa maneira, os gestores públicos e a sociedade poderão conhecer a evolução da qualidade do emprego formal de cada localidade no período analisado. Além disso, a partir do índice, é possível elaborar políticas públicas voltadas a grupos específicos da população, como os jovens.
Na dimensão “Oportunidade”, por exemplo, o IQEF mediu a inserção de jovens e de mulheres e o acesso ao primeiro emprego. Em “Sofisticação”, os pesquisadores identificaram um aumento do nível educacional dos trabalhadores, ao medir a taxa relativa de escolaridade qualificada.
O índice apresenta ainda as mudanças decorrentes dos momentos de crescimento e de crise econômica, o que reflete na qualidade do emprego formal. “De modo geral, vemos uma precariedade do emprego formal nos últimos anos. Isso vem acompanhado de uma redução da participação dos jovens no mercado de trabalho e também identificamos uma queda na remuneração do trabalhador”, explica Érika Leal. “Em todas as microrregiões o volume de empregos formais diminui mas, ao final do período analisado, conseguimos visualizar uma lenta recuperação a partir de 2017”, complementa.
Saiba mais sobre o trabalho do Observatório do Desenvolvimento Capixaba
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes)
O Campus Maceió do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) promoverá o “Arena - Semana Técnica da Construção Civil”, de 18 a 23 de novembro. O evento é gratuito e destinado à comunidade acadêmica de todo o Ifal e aberto também a outras instituições.
O Arena tem como foco a troca de conhecimentos através de palestras, competições e minicursos da área da Construção Civil. A semana é organizada por estudantes do curso de Engenharia Civil e pelas coordenações dos cursos de Edificações, Estradas, Construção Civil, Design de Interiores e Engenharia Civil do Ifal Campus Maceió.
Em sua IV edição, o Arena está chegando para propor novas competições e aprendizagens. O evento envolve na programação competição de Pontes de Palito de Picolé, Trekking, Fechamento de Poligonal, Levantamento de Alvenaria, Competição de projetos de execução de rede hidrossanitária, quiz e outras atividades com o intuito de envolver os alunos de forma dinâmica e divertida.
Saiba mais sobre o Arena!
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Alagoas
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