O Instituto Federal de Goiás (IFG) inaugurou o Campus Senador Canedo, com a primeira etapa de construção dos prédios finalizada. A unidade terá ainda mais dois blocos, que estão em fase inicial de construção. Eles vão abrigar os laboratórios e equipamentos que servirão aos cursos do eixo tecnológico industrial presentes na unidade.
Para a finalização do Campus, em sua capacidade máxima, são necessários recursos da ordem de R$ 15 milhões, a serem concedidos pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, segundo explicou o reitor do Instituto, professor Jerônimo Rodrigues da Silva. Uma pequena parte desse valor foi anunciado pelo senador Vanderlan Cardoso, que informou que serão repassados R$ 2 milhões ao Campus ainda este ano.
Sobre a estrutura da unidade, quando totalmente finalizada, terá cerca de oito mil metros quadrados de área construída, em uma área total de 100 mil metros quadrados. “Conclamamos os governos para concluir as obras e etapas para darmos boas condições para a região”, finalizou o reitor.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do Ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub, e do secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes Culau.
Campus Senador Canedo – A unidade é a quinta instalada na região metropolitana de Goiânia. Criada a partir da política de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, tem como objetivos a promoção do desenvolvimento e a inclusão social, por meio da educação pública, gratuita e de qualidade.
Senador Canedo foi escolhido para abrigar um Campus porque, apesar do franco desenvolvimento econômico, mais da metade da população possui baixa escolaridade, como mostra o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aproximadamente 54% dos habitantes não têm instrução ou possuem apenas o ensino fundamental incompleto. A população da cidade é estimada em cerca de 115.371 pessoas, segundo dados do IBGE.
O Campus iniciou suas atividades em agosto de 2014, em um espaço cedido pela prefeitura da cidade. A sede definitiva está situada em uma região estratégica, entre os três núcleos habitacionais do município, e encontra-se em fase de implantação, mas com todo corpo acadêmico e administrativo já em funcionamento nesse espaço, cujas atividades iniciaram-se no segundo semestre de 2019.
A unidade possui atualmente cerca de 600 estudantes matriculados, nos cursos: bacharelado em Engenharia de Produção, técnico integrado ao ensino médio em Automação Industrial e Mecânica, técnico integrado da educação de jovens e adultos (EJA) em Refrigeração e Climatização, e cursos de formação de professores na modalidade de educação à distância. No corpo administrativo e no acadêmico, 92 servidores atuam no Campus.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Goiás (IFG)
O Campus Avançado Oiapoque do Instituto Federal do Amapá (Ifap) e a Receita Federal assinaram Termo de Cooperação que cria Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) no Campus. O convênio tem como objetivo oferecer serviços contábeis e fiscais gratuitos para pessoas físicas e jurídicas de menor poder aquisitivo em Oiapoque.
No NAF, os alunos serão capacitados em cursos ministrados pela Receita Federal para que aprendam de forma prática conteúdos abordados nos cursos ofertados na unidade, como, por exemplo, as rotinas fiscais e contábeis. “Essa parceria é muito importante porque o município Oiapoque ganha seu primeiro Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal. Tanto estudantes se beneficiam com a prática, quanto a sociedade receberá serviço de assistência tributária e fiscal gratuita”, disse o diretor-geral do Campus Macapá, Márcio Prado.
Sobre o NAF no Brasil – O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal é desenvolvido, em regra, por instituições de ensino possuidoras de cursos de Ciências Contábeis ou de Comércio Exterior, incentivadas e apoiadas pela Receita Federal, valorizando-se o conhecimento fiscal por meio da prática. Busca-se, dentre outros objetivos:
• proporcionar aos estudantes formação sobre a função social dos tributos, direitos e deveres associados à tributação;
• qualificar o futuro profissional por meio da vivência prática, proporcionando a aplicação do seu aprendizado acadêmico, assim como a geração de conhecimento acerca das obrigações tributárias em discussões, palestras, grupos de estudo, treinamentos e visitas guiadas à Receita Federal;
• disponibilizar orientação contábil e fiscal a pessoas físicas de baixa renda, microempresas, MEIs e entidades sem fins lucrativos.
Atualmente, existem mais de 300 núcleos formalizados com Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil e mais de 200 em 11 países da América Latina.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Amapá (Ifap)
Os Institutos Federais do Rio Grande do Norte (IFRN) e de Roraima (IFRR) brilharam na entrega do Prêmio IEL de estágio, realizada esta semana na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador.
O IFRN conquistou o primeiro lugar na categoria Instituição de Ensino, nas subcategorias Educação Profissional e Educação Superior. O IFRR ficou com o 3º lugar na categoria Instituição de Ensino, subcategoria Educação Superior.
Para Thiago Loureiro, assessor de Relações com o Mundo do Trabalho da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do IFRN, o prêmio é o reconhecimento de um trabalho coletivo e coroa um período de muita dedicação de vários atores da unidade.
Para a diretora de Extensão do Campus Boa Vista do IFRR, Marilda Vinhote Bentes, o prêmio será um estímulo para que a Instituição continue desenvolvendo o trabalho com foco na ampliação de conhecimento e também na promoção de soluções formativas para o universo do trabalho.
Prêmio – O Prêmio IEL de estágio, uma iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi, é realizado desde 2007 com o intuito de identificar e divulgar as melhores práticas e programas de estágio desenvolvidos em todo o País.
Estimulando o aprimoramento dos programas de estágio das Empresas e das Instituições de Ensino, contribuindo para a formação de futuros profissionais. A premiação é dividida em três categorias: Empresa Destaque, Estagiário e Instituição de Ensino.
Dividido nas etapas estadual e nacional, o prêmio avalia, na categoria Instituição de ensino, as características: estrutura e logística; acompanhamento e incentivo ao aprendizado prático.
Fonte: Assessorias de Comunicação do IFRN e IFRR
De um lado, uma instituição federal reconhecida pela qualidade da sua formação profissional e tecnológica. De outro, uma multinacional referência na produção de aço no Brasil em busca de jovens talentos. Assim, por meio de uma parceria interinstitucional, o Campus Charqueadas do Instituto Federal Sul rio-grandense (IFSul) e a Gerdau estão levando para a empresa futuros profissionais altamente capacitados e proporcionando a esses estudantes colocarem em prática o conhecimento adquirido.
Iniciado no final do primeiro semestre deste ano, o projeto de parceria tecnológica entre o IFSul e a empresa está em pleno andamento. No início deste mês, o reitor do instituto, Flávio Nunes, e o diretor-geral do Campus Charqueadas, Jeferson Wolf, acompanhados de suas equipes, foram à sede da Gerdau para conhecer os detalhes da parceria e conhecer o impacto do projeto na formação dos estudantes.
E foi com um programa inédito na empresa que a parceria com o IFSul se estabeleceu. Paralelamente aos processos seletivos regulares de estágio, a Gerdau abriu uma seleção de estagiários exclusiva para estudantes do Campus Charqueadas. Dentro do processo, foram abertas cinco vagas. Após a divulgação no campus, mais de 20 estudantes se inscreveram, conta o professor e coordenador do projeto, Vinícius Silveira Borba.
Entre os cinco selecionados, dois são do curso técnico em Informática, um do técnico em Mecatrônica e dois da Engenharia de Controle e Automação. As atividades desenvolvidas pelo grupo são na área de programação e automação e envolvem a resolução de desafios de sistemas de softwares da unidade e acompanhamento de atividades da equipe de automação da usina. Todas as atividades desenvolvidas pelos estagiários são acompanhadas diretamente pelos professores que integram a equipe do projeto.
“Por muito tempo, sempre escutamos que o IFSul forma cidadãos e profissionais para atuarem no mundo do trabalho, mas o que esse projeto mostra é que o contrário também acontece. Nós estamos agora formando o mundo do trabalho para o nosso estudante", afirmou Vinícius Borba, professor e coordenador do projeto.
No modelo de estágio firmado junto ao IFSul, consolidou-se uma startup dentro da Gerdau com a equipe de estudantes selecionados. O objetivo do grupo é propor soluções inovadoras e sustentáveis para os principais processos de computação e automação identificados como prioritários pela empresa. E, em contrapartida, além de os estudantes serem contratados como estagiários da Gerdau, a empresa ainda investe mensalmente o valor equivalente a duas bolsas CNPQ em material permanente e de consumo para a realização de projetos e ações de pesquisa e extensão no Campus Charqueadas.
Uma nova visão sobre o estudante do IFSul – A consolidação da parceria, de acordo com Vinícius, operou uma importante mudança na relação entre as instituições. “Por muito tempo, sempre escutamos que o IFSul forma cidadãos e profissionais para atuarem no mundo do trabalho, mas o que esse projeto mostra é que o contrário também acontece. Nós estamos agora formando o mundo do trabalho para o nosso estudante. Com essa aproximação, as empresas começam a perceber todo o potencial dos nossos alunos”, destaca o docente. Segundo ele, há dois anos, por exemplo, a empresa tinha apenas seis estudantes do IFSul como estagiários; hoje, já são 36 alunos do instituto estagiando na Gerdau.
O Mão na Massa, de acordo com o gerente técnico de engenharia da Gerdau, Geraldo André Fagundes, surgiu quando as duas instituições perceberam que poderiam fazer trocas muito gratificantes para ambos os lados. “Aqui na empresa, por exemplo, tínhamos vários desafios na área de automação e computação. Por outro lado, lá no campus, os professores estavam sempre em busca de problemas nessa área para levar aos estudantes”, comenta. Segundo Geraldo, além da contratação na empresa dentro de um modelo inovador de startup, os estagiários participantes do projeto também integram o programa de desenvolvimento da empresa, que busca formar profissionais a partir de uma trilha de aprendizagem composta por ações práticas, troca de experiências e capacitações teóricas.
“Os projetos iniciais aqui na empresa abriram a nossa mente. Tínhamos um problema para resolver, sentamos para discutir dentro da equipe e depois começamos a entrar em contato com diferentes áreas da Gerdau. Foi uma experiência essencial para nos integrarmos às áreas e sabermos como conseguir mobilizar as pessoas e os recursos necessários para colocar um projeto em prática”, avalia a estudante de Engenharia de Controle e Automação Fernanda Sampaio Rodrigues, que também cursou o técnico em Mecatrônica na instituição.
Assim como Fernanda, o estudante do curso técnico em Informática Lorenzo de Castro Kersting vê no estágio uma oportunidade única para desenvolver o senso de pertencimento e de responsabilidade em relação a um projeto coletivo. “Aqui ninguém precisa me falar para trabalhar de tal a tal horário, por exemplo. Nós nos sentimos parte de um projeto e recebemos um feedback constante da empresa sobre o que fazemos. Percebemos que a empresa não nos vê como uma mão-de-obra que apenas executa; temos total autonomia para pensar e propor ideias novas”, destaca o estudante.
Da teoria à prática, da prática à teoria – Para o professor e integrante da equipe do projeto, Calebe Micael de Oliveira Conceição, a experiência do estágio tem reflexos tanto no desenvolvimento técnico quanto pessoal dos estudantes. “Quanto à questão pessoal, vemos um crescimento enorme neles: além de adquirirem maturidade, estão aprendendo a lidar com dificuldades, ganhando autoconfiança sobre o potencial técnico que têm e aprendendo a trabalhar com as diferenças presentes dentro do grupo”. Em relação à questão técnica, o docente comenta que os estudantes estão se aprimorando cada vez mais.
O impacto de um projeto que conecta instituição de ensino e empresa, aliás, não se percebe apenas entre os estudantes diretamente envolvidos no programa. Calebe conta que as experiências práticas no estágio têm sido levadas para dentro do campus. “Na sala de aula, quando estamos explicando algum conteúdo para a turma, tem sido comum eles levarem exemplos práticos do que veem no estágio para compartilhar com os colegas o que estão aprendendo, é bastante enriquecedor”.
Considerado um importante avanço nas relações entre o instituto e o setor produtivo, o projeto desenvolvido com a Gerdau, de acordo com o reitor Flávio Nunes, tem sido motivo de entusiasmo entre os estudantes participantes, os servidores envolvidos nas orientações e as gestões do campus e da empresa. Flávio destaca que a iniciativa abre um espaço novo nas relações interinstitucionais, pois “prevê a criação de novos produtos a partir do conhecimento dos estudantes aplicados na solução de problemas ou no aperfeiçoamento do processo produtivo da empresa”.
Saiba mais – O projeto “Parceria Tecnológica IFSul Empresas”, do Campus Charqueadas, tem como objetivo criar e estreitar laços entre o IFSul e os arranjos produtivos locais por meio de parcerias tecnológicas. Registrado como projeto de extensão no edital 01/2018, a proposta contemplou a realização de uma chamada pública para que empresas aderissem ao processo. Após a homologação do resultado da chamada pública, os estágios dos cinco estudantes na Gerdau foram iniciados em junho deste ano.
Visita técnica – Na visita à empresa, também integraram a comitiva do IFSul a pró-reitora de Extensão e Cultura Gisela Loureiro Duarte, o diretor de Relações com a Sociedade Edgar Mattarredona, o coordenador de Interação com a Sociedade Miguel Felberg e o professor do Campus Charqueadas e integrante da equipe do projeto Vinícius Guimarães.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal Sul rio-grandense (IFSul)
Uma solução desenvolvida por um pesquisador do Campus Camocim, do Instituto Federal do (IFCE), pode ser útil no trabalho de eliminação das manchas de óleo no litoral do Nordeste.
Trata-se de uma emulsão composta por água, óleo, nutrientes inorgânicos, gelatina e surfactantes, produzida pelo professor Edmo Montes durante pesquisa de doutorado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), na zona da mata mineira.
A emulsão dupla fertilizada – como é chamado o produto – proporciona a biodegradação de óleo no mar por meio da ação de micro-organismos, principalmente as bactérias.
Esse tem sido exatamente o maior desafio dos profissionais e dos voluntários que buscam eliminar as manchas de óleo que têm contaminado o mar do Nordeste há mais de 60 dias, gerando riscos à fauna e à flora marinhas, bem como aos banhistas e às equipes envolvidas na operação de limpeza.
“Tanto o óleo presente na lâmina d’água, quanto aquele que permanece em áreas de mangue e incrustado em rochas, que são de difícil acesso e limpeza, podem ser biodegradados ao se empregar a tecnologia. As emulsões possuem afinidade pelo petróleo, visto que sua superfície é hidrofóbica e, portanto, tendem a permanecer aderidas a ele”, explica o pesquisador, que também é coordenador de Pesquisa e Extensão do IFCE Camocim.
Plano emergencial – A pesquisa de doutorado foi realizada entre 2014 e 2016 na Ilha da Trindade, situada na costa do Espírito Santo, a cerca de 1.200km de Vitória.
Conforme Montes, a busca pelo método justificava-se devido à ilha ser um berçário de espécies biológicas e estar localizada na mesma latitude de onde é extraída boa parte da produção nacional de petróleo.
“Ou seja, o produto desenvolvido poderia fazer parte de um possível plano de ação para eventuais acidentes que possam afetar a ilha”, conta ele, lembrando que esse é o exatamente o cenário da tragédia ambiental atual no Nordeste.
A pesquisa foi orientada pelo professor Marcos Rogério Tótola, chefe do Laboratório de Biotecnologia e Biodiversidade para o Meio Ambiente da UFV. A solicitação de patente da emulsão resultante dos experimentos foi depositada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi).
Segundo Montes, há viabilidade para produção da solução em larga escala para uso no mar nordestino, porém seria necessário adquirir um agitador do tipo ultra-turrax de maior porte, equipamento hoje indisponível aos pesquisadores.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Ceará (IFCE)
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