Luiz Souza Costa Filho, professor e engenheiro civil do Campus Cáceres do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), criou uma válvula hidráulica com comando de fechamento deslizante que otimiza o uso do chuveiro e apresenta, entre os diferenciais, economia para instalação, conforto aos usuários e aspectos ergonômicos que favorece a acessibilidade para pessoas com deficiência. O produto inédito foi desenvolvido com base em pesquisa de doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com orientação do professor José Gilberto Dalfré Filho, doutor e pós-doutor em Engenharia Civil, e coorientação do professor Paulo Vatavuk, doutor e pós-doutor em Engenharia Mecânica.
Com o depósito de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), na categoria Modelo de Utilidade, realizado pela Agência de Inovação Tecnológica do IFMT em conjunto com a Unicamp foi assegurado os direitos autorais pelo produto. Segundo Luiz, a partir do objetivo de produção em larga escala e disponibilidade do produto no mercado, já foi iniciado o diálogo sobre possível licenciamento de patente com uma empresa especializada e uma das líderes do segmento na produção de metais sanitários no Brasil.
“Nosso objetivo foi sempre desenvolver um produto e tecnologia que pudesse trazer benefícios e ser aproveitado pelas pessoas. Não ficar em prateleiras e estantes. Estamos em processo de negociação com uma empresa para produção em grande escala, já passamos a primeira etapa com sinal verde, agora outros protocolos estão sendo desenvolvidos. É a realização de um grande sonho”, afirma Luiz.
Entre as vantagens da válvula hidráulica criada pelo pesquisador sobre as válvulas existentes hoje no mercado está a economia nas instalações hidráulicas com a comprovação de um menor coeficiente de perda de carga, na ordem de 10 %, em comparação com as já existentes.
De acordo com os testes realizados, além do conforto ergonômico, acessibilidade às pessoas com deficiência e segurança aos usuários com a prevenção de choques mecânicos, o produto tem a possibilidade de fixação totalmente embutida na alvenaria ou em outra estrutura de vedação, bem como a facilidade de manutenção evitando quebra de alvenaria e revestimentos. Outra vantagem é a economia de espaço na área útil de boxes do banho. Segundo o pesquisador, essa maximização da área é em torno de 0,1 metros quadrados, por boxe, o que representa em um conjunto de 1000 casas, uma economia de área de 100 metros quadrados.
Incentivo à qualificação – Natural de Campo Grand (MS), Luiz é egresso da antiga Escola Agrotécnica Federal de Cáceres, hoje campus do IFMT, onde cursou o ensino médio e retornou, em 2010, após aprovação em concurso público para engenheiro civil. Ele é um dos primeiros quatro técnico-administrativos da instituição com incentivo à qualificação para doutorado.
Com 32 anos de profissão, Luiz aposta na inovação tecnológica para projetar o IFMT, Cáceres e Mato Grosso para o Brasil e o mundo. “Nós oferecemos educação de qualidade, com incentivo à pesquisa e à ciência. Esse e outros registros de patentes e invenções demonstram o universo de possibilidades que as instituições educacionais podem oferecer a sociedade, não só para bens de consumo, mas serviços e melhoria na qualidade de vida das pessoas”, afirma.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT)
Diferente da tradicional lista de chamada, os professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) implementaram um novo modo de conferir se o estudante foi à aula: o reconhecimento facial. Para isso, é utilizada uma tecnologia de inteligência artificial que facilita e reduz o tempo da chamada.
Tudo funciona através do aplicativo IAmHere, desenvolvido pelo Laboratório de Extensão em Desenvolvimento de Soluções (Leds) do Ifes, Campus Serra. Ele foi pensado por professores do laboratório e desenvolvido por quatro alunos do curso de graduação em Sistemas de Informação e curso técnico em Informática. A utilização teve início em abril deste ano.
O coordenador do projeto e professor de Engenharia de Software, Fabiano Borges Ruy, explica que o objetivo principal é otimizar o tempo do professor dentro da sala de aula. Mas, além disso, o aplicativo armazena todas as informações, que podem servir para conferência posterior. “Uma chamada convencional que dura 3 a 5 minutos é reduzida para 20 a 30 segundos”, destacou.
Como funciona – O cadastro dos alunos pode ser feito com uma foto coletiva ou individual, tanto o aluno quanto o professor podem fazê-lo pelo aplicativo, precisando apenas do nome e o número de matrícula do estudante. A partir das fotos, o sistema é treinado com as faces dos alunos para posterior reconhecimento
Durante as aulas, com o IAmHere aberto no celular, o professor pede que todos os alunos olhem para a câmera do dispositivo. Através da foto tirada, o aplicativo identifica quais partes da imagem são faces e depois as reconhece, comparando-as com as faces previamente cadastradas. Então, uma lista dos alunos presentes e ausentes é exibida para o professor. Após a chamada, cada aluno recebe uma notificação, que informa o registro de presença ou de ausência.
Atualmente, o aplicativo está sendo utilizado por dois professores em turmas de diversos tamanhos, chegando a até 40 alunos. Além disso, está sendo concluída a integração do aplicativo com o sistema acadêmico do Ifes, fazendo com que os registros de frequência sejam transferidos diretamente para o sistema oficial da instituição.
Expansão – O professor Fabiano explica que, inicialmente, o objetivo do projeto era dar início a vivência prática de alunos, mas a ideia deu tão certo que a intenção é ampliar a sua utilização dentro da instituição e fora dela.
Com informações do jornal A Gazeta.
Prefeitos e vereadores, deputados e assessores, secretários de educação e coordenadores pedagógicos de mais de 40 municípios baianos estiveram representados no evento que marcou o lançamento do programa “O IFBA na Sua Cidade”, realizado nesta semana.
A iniciativa tem como objetivo ampliar a oferta de educação profissional em todos os níveis a municípios de todos os portes, mediante parcerias entre o Instituto e as prefeituras municipais.
O reitor do IFBA, Renato da Anunciação Filho, explicou que a meta da instituição é saltar dos atuais 36 mil alunos para 100 mil. "Mais de 70% dos nossos professores são mestres, temos um potencial enorme para colaborar com o desenvolvimento das cidades”, pontuou.
O pró-reitor Marco Antônio Góes acrescentou que as emendas parlamentares são apenas uma das várias formas de financiamento dos cursos, que incluem o uso de precatórios e até mesmo os recursos próprios. "Quando a gente fala em recurso, não é necessariamente de dinheiro que estamos falando. Uma prefeitura que coloca seus professores à disposição desse programa, está participando de uma parte importante da iniciativa, que são os recursos humanos", exemplificou.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal da Bahia (IFBA)