Diferente da tradicional lista de chamada, os professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) implementaram um novo modo de conferir se o estudante foi à aula: o reconhecimento facial. Para isso, é utilizada uma tecnologia de inteligência artificial que facilita e reduz o tempo da chamada.

Tudo funciona através do aplicativo IAmHere, desenvolvido pelo Laboratório de Extensão em Desenvolvimento de Soluções (Leds) do Ifes, Campus Serra. Ele foi pensado por professores do laboratório e desenvolvido por quatro alunos do curso de graduação em Sistemas de Informação e curso técnico em Informática. A utilização teve início em abril deste ano.

O coordenador do projeto e professor de Engenharia de Software, Fabiano Borges Ruy, explica que o objetivo principal é otimizar o tempo do professor dentro da sala de aula. Mas, além disso, o aplicativo armazena todas as informações, que podem servir para conferência posterior. “Uma chamada convencional que dura 3 a 5 minutos é reduzida para 20 a 30 segundos”, destacou.

Como funciona – O cadastro dos alunos pode ser feito com uma foto coletiva ou individual, tanto o aluno quanto o professor podem fazê-lo pelo aplicativo, precisando apenas do nome e o número de matrícula do estudante. A partir das fotos, o sistema é treinado com as faces dos alunos para posterior reconhecimento

Durante as aulas, com o IAmHere aberto no celular, o professor pede que todos os alunos olhem para a câmera do dispositivo. Através da foto tirada, o aplicativo identifica quais partes da imagem são faces e depois as reconhece, comparando-as com as faces previamente cadastradas. Então, uma lista dos alunos presentes e ausentes é exibida para o professor. Após a chamada, cada aluno recebe uma notificação, que informa o registro de presença ou de ausência.

Atualmente, o aplicativo está sendo utilizado por dois professores em turmas de diversos tamanhos, chegando a até 40 alunos. Além disso, está sendo concluída a integração do aplicativo com o sistema acadêmico do Ifes, fazendo com que os registros de frequência sejam transferidos diretamente para o sistema oficial da instituição.

Expansão – O professor Fabiano explica que, inicialmente, o objetivo do projeto era dar início a vivência prática de alunos, mas a ideia deu tão certo que a intenção é ampliar a sua utilização dentro da instituição e fora dela.

Com informações do jornal A Gazeta.

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