Na disciplina de Microcontroladores do curso de Engenharia Elétrica Campus Itajaí do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), os estudantes foram desafiados a pensar em quatro diferentes projetos em que pudessem ser aplicados os conhecimentos aprendidos.

Eles tinham que pensar em um display, depois em um alimentador para pets, em seguida em um projeto de segurança e automatização residencial e por um último em um braço robótico ou um carro autônomo. O detalhe é que os trabalhos eram individuais e os alunos tinham poucos dias para executar os projetos.

Amanda Lisboa Pereira fez um braço robótico utilizando materiais reciclados como os componentes de uma impressora. “A maior parte dos braços robóticos são feitos com servo motor, o que dá um movimento mais preciso. Eu usei um motor DC e como ele funciona muito rápido, coloquei uma série de engrenagens de uma impressora para reduzir a velocidade. Para fazer as garras, usei palitos de picolés. Eu achei a proposta dessa disciplina muito interessante porque desafia o aluno a aplicar o que ele aprendeu”, disse a estudante.

No projeto de segurança e automação residencial, Gabriel de Souza fez uma maquete de uma casa em que instalou alarmes, sensores de luminosidade e de temperatura e um sistema de irrigação. “Com esses projetos é possível entender um pouco mais do dia a dia de um engenheiro. Nas férias, pretendo usar os conhecimentos que aprendi para fazer um sistema de irrigação, como o que eu fiz na maquete, só que dessa vez na casa da minha namorada. Mas já vou fazer algumas melhorias. No da maquete, o sistema de irrigação funcionava de acordo com um intervalo de tempo, o que eu irei fazer terá também um sensor de umidade”, afirmou o jovem.

Já Henrique Pinheiro trabalhou no projeto de um carro que funciona via bluetooth e que conta com sensor de distância que permite que ele consiga estacionar de forma autônoma. “Eu nunca tinha trabalhado com bluetooth e foi difícil adaptar o carrinho para que ele funcionasse de forma autônoma. No projeto de automação residencial, usei um sistema de controle de acesso por Rfid, que é aquele que funciona através de um tag e coloquei sensores de luminosidade. Quando eu for projetar a minha casa, quero usar todos esses sistemas”, explicou o discente.

A professora Fernanda Argoud da Silva exemplifica que resolveu mudar o plano da disciplina de Microcontroladores na sétima fase e passar a trabalhá-la por projetos, depois de estudar propostas de metodologias de ensino inovadoras. “Na primeira etapa da disciplina foi passado toda a parte teórica e depois eles tinham que colocar os conhecimentos em prática. Os trabalhos ficaram tão bons e o envolvimento dos estudantes foi tão grande que eu dei 10 para todos e essa foi a primeira vez que eu fiz isso”, acrescentou a docente.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

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