De 3 a 5 de dezembro foi realizado o II Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional e Tecnológica (EJA-EPT) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, no Campus Londrina, do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Promovido em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), o evento contabilizou 389 participantes dentre professores, técnicos, estudantes e público externo.

A construção de uma política da EJA para a rede foi um dos maiores legados do encontro, segundo Amanda Tavares Naves, membro da comissão organizadora. “O debate sobre o documento iniciou antes da realização do evento. O Fórum de Dirigentes de Ensino (FDE) do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) construirá as diretrizes da EJA-EPT para toda a Rede Federal”, explicou a professora de Química do Campus Colombo IFPR.

A programação de 2019 foi diversificada, incluindo palestras, relatos de casos, troca de experiências e diálogos com discentes. Todas as atividades enfatizaram aspectos como diversidade curricular, currículo integrado, formação de professores, acesso, permanência e êxito na EJA-EPT. “Foi uma grande reunião de trabalho estruturada a partir de uma construção coletiva no que diz respeito à identidade da educação de jovens e adultos”, acrescentou.

De acordo com Amanda, o evento reiterou a importância de se olhar para a EJA para além de uma modalidade de ensino, e sim como um lugar de resgate de vidas e de saúde. “Nós ouvimos de vários estudantes que lidavam com a depressão que, depois do ingresso na EJA, venceram a doença psíquica”, complementou.

O III Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos integrada a Educação Profissional e Tecnológica (EJA-EPT) será no segundo semestre de 2020, em Alagoas. O I Encontro foi realizado em 2018, no Campus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG).

EJA no Brasil – Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, mostraram que em 2016 a taxa de analfabetismo das pessoas com mais de 15 anos era de 7,2%, ou seja, 11,8 milhões de analfabetos. E, dentre a faixa de 60 anos ou mais, o índice atingiu 20,4%. O cenário ainda apresentou a estimativa de 51% da população com 25 anos ou mais possuindo apenas o ensino fundamental completo.

 

Bárbara Bomfim

Assessoria de Comunicação

Conif

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