Superar uma década com muitos desafios e uma vontade enorme de crescer ainda mais. Esse é o caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia que comemoram, neste 29 de dezembro de 2019, 11 anos de existência.

Criados pela Lei nº 11.892, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, hoje, 38 institutos ofertam educação pública, gratuita, de excelência e inclusiva em todo o País com um diferencial: a transformação de vidas.

São milhões de estudantes atendidos desde a formação inicial continuada até a pós-graduação, além do fomento de projetos de extensão e inovação alinhados com as necessidades da sociedade brasileira.

Coincidentemente, no dia 29 de dezembro, o professor Erick Viana também completa 11 anos, só que como professor no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

A história de Viana com a educação profissional e tecnológica começou quando ainda jovem, ele optou por fazer o curso Técnico em Edificações na antiga Escola Técnica de Alagoas.

“Com a experiência, criei laços afetivos e, por isso, já exercendo a docência na iniciativa privada, escolhi fazer o concurso para ingresso no IFPE”, conta.

O professor, graduado e pós-graduado em Administração, atuou nos campi de Ipojuca, Caruaru, Vitória de Santo Antão e, atualmente, está lotado no Campus Recife. Ele ocupou diversos cargos na Instituição e ministrou aulas de Gestão da Qualidade e de Negócios, Empreendedorismo, Planejamento Financeiro e Orçamentário, Relações Humanas no Trabalho etc.  

“Em 11 anos, muitos acontecimentos marcaram minha história no Instituto. Eu implementei, junto com outros colegas, a Assessoria de Relações Internacionais do IFPE e o Programa Internacional Despertando Vocações, este, inclusive, ultrapassou os limites da Instituição e se transformou em um instituto”, declarou.

“Trabalhar na rede é ter uma função social relevante. O que vimos nos últimos 11 anos, não foram estudantes que se formaram, foram vidas sendo transformadas em um processo de inclusão social que eu nunca tinha experimentado na vida. Eu tive a oportunidade de ver isso dentro do IF. Desejo que nos próximos anos possamos fortalecer a identidade dos institutos e que as ações da rede possam continuar impactando e mudando vidas”, asseverou.

 

Quando a Lei nº 11.892 entrou em vigor, a Escola Agrotécnica Federal de Brasília (EAF) se transformou em Campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB) e um dos primeiros projetos da unidade foi a concepção do curso de Tecnologia em Agroecologia.

A proposta começou a ser delineada em 2009, logo após a criação dos IFs. O primeiro coordenador do curso, que passou a ser ofertado a partir de 2010, esclarece que a ideia surgiu da demanda de produtores rurais, movimentos sociais e ambientalistas do Distrito Federal (DF).

“Além desses atores, naquele momento, também houve uma forte articulação e parceria com o Ministério da Educação (MEC). A pasta compreendeu a importância de formar profissionais capazes de produzir alimentos e outros produtos agropecuários de maneira mais sustentável”, explicou Igor –engenheiro florestal e professor do Campus Planaltina.

O doutor em Geografia e mestre em Desenvolvimento Sustentável elucida ainda que o curso se baseia nos princípios da Agroecologia, integrando os conceitos ecológicos na produção de alimentos para eliminação de agrotóxicos e fertilizantes químicos nos processos produtivos. Os tecnólogos formados em Agroecologia podem atuar na elaboração, acompanhamento e manejo de sistemas de produção de alimentos, com o objetivo de torná-las mais sustentáveis.

“A primeira turma e as demais contabilizaram 40 estudantes. O Campus Planaltina é único do DF que oferta o curso de Agroecologia e, por isso, tem um papel muito importante a desempenhar. Nossa equipe cresceu, se capacitou e costuma se destacar em eventos nacionais. Como primeiro coordenador enfrentei muitos desafios, mas trabalhar na Rede Federal é tudo o que eu sempre quis”, falou Igor.

Segundas-feiras – Se os IFs foram criados na última segunda-feira do ano de 2008, Aline Ferreira da Cruz, assistente em Administração do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), tomou posse na segunda seguinte, exatamente em 5 de janeiro de 2009.

“Logo que me graduei, abriram vagas para o concurso e achei que seria uma boa oportunidade de trabalho. Fiz o Ensino Médio na Instituição, quando ainda era Centro Federal de Educação, e por isso, já tinha bastante familiaridade e admiração pelo lugar”, declarou.

Hoje, exercendo as atividades na Coordenadoria de Benefícios – ligada ao Departamento de Legislação e Normas da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas –, a jovem elogia a rede pelo incentivo à capacitação de servidores. “Acho extremamente necessário que os servidores tenham a oportunidade de se capacitar, o acesso ao conhecimento é essencial para aprimorar e elevar a qualidade do serviço que oferecemos à população”, complementou.

Aline diz que a celebração dos 11 anos dos Institutos Federais é um momento importante para lembrar o quanto essas instituições cresceram com muita dedicação da comunidade escolar para, a cada dia mais, continuar ofertando educação pública, gratuita e de excelência.

“Desejo que os IFs prossigam cumprindo a missão que receberam e que a Educação pública seja vista com carinho e responsabilidade pelos governantes e pela comunidade. Sinto muito orgulho e felicidade de trabalhar numa Instituição que faz diferença na vida de tantas famílias e no desenvolvimento da nossa região. Acredito na educação como instrumento de transformação social e como servidora do IFSul, me sinto parte desse processo”, acrescentou.

Bárbara Bomfim

Assessoria de Comunicação

Conif

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