Nesta terça-feira, 19/11, o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Jerônimo Rodrigues da Silva, participou do 1º Seminário de Alinhamento da Fase 2 do Projeto “Em Frente, Brasil”.
A proposta foi lançada pelo Governo Federal em agosto deste ano com a finalidade de combater os crimes violentos no País. O seminário, que se encerra amanhã, 20/11, objetiva a apresentação, a análise e a discussão dos Diagnósticos Socioterritoriais de Segurança (DSS), uma das etapas do projeto.
A participação do dirigente no evento é um desdobramento do Acordo de Cooperação Técnica (ACT), assinado no mês de abril pelo presidente do Conselho e o secretário Nacional de Segurança Púbica (Senasp), general Guilherme Theophilo.
O acordo, que abarcará municípios das cinco regiões brasileiras, prevê – dentre as ações - o treinamento de agentes de segurança pública para atuarem em atividades preventivas, qualificação que será viabilizada pelas instituições da Rede Federal.
“Essa é uma ação que envolve vários ministérios e a Rede Federal é o vetor principal na construção desse projeto, considerando sua capilaridade e também o corpo de docentes (pesquisadores) para atender às demandas da proposta”, afirmou Jerônimo.
O 1º Seminário de Alinhamento da Fase 2 do Projeto “Em Frente, Brasil” contou com a apresentação da professora do Instituto Federal de Goiás (IFG) Marizângela Bortolo. A docente é a coordenadora do Diagnóstico Socioterrirorial de Segurança que investiga a capital Goiânia, que tem população superior a 1 milhão e 400 mil habitantes.
Compuseram a mesa de abertura do seminário: o secretário executivo do Ministério da Justiça (MJ), Luiz Pontel; a secretária executiva do Ministério da Cidadania, Ana Maria Pellini; o representante do Ministério do Desenvolvimento Regional, Rodrigo Correra Ramiro; o secretário de Operações Integradas (Seopi), Rosalvo Ferreira Franco; o secretário adjunto da Senasp/MJSP, Freibergue Rubem do Nascimento; o diretor de Políticas de Segurança Pública (DPSP/Senasp), Marcelo Aparecido Moreno.
“Em Frente, Brasil” – O projeto propõe uma nova estrutura para as políticas públicas de Estado, direcionadas ao combate da criminalidade violenta com foco nos territórios, a partir da implementação de soluções customizadas às realidades regionais.
A iniciativa, que contará com ações conjuntas entre União, Estados e Municípios, será baseada no diagnóstico e nos índices de criminalidade, sendo que o atendimento às cidades se dará por meio da atuação transversal e multidisciplinar de iniciativas nas áreas da educação, saúde, habitação, emprego, cultura, esporte e programas sociais do governo.
O projeto tem como foco crimes violentos como: homicídios, feminicídios, estupros, latrocínios e roubos, dentre outros.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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“A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica está a serviço do Brasil e dos brasileiros. É uma política de Estado estruturante, sólida, que traz retornos reais à sociedade e inspiram o mundo”. A declaração foi o ponto alto do discurso do presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Jerônimo Rodrigues da Silva, na Sessão Especial para celebrar os 110 anos do Ensino Técnico e Profissionalizante no Brasil.
A solenidade, realizada nessa segunda-feira, 18/11, no Plenário do Senado Federal, em Brasília, foi convocada em virtude da aprovação do requerimento apresentado pelo senador Paulo Paim (RS). O presidente do Conif aproveitou a oportunidade para relembrar a criação das 19 escolas de aprendizes artífices (23/09/1909), bem como expor dados atualizados da Rede Federal e ressaltar os diferenciais do modelo de ensino público, gratuito e de qualidade, reconhecido nacional e internacionalmente.
“Importantes diferenciais tornam a Rede Federal singular no mundo como a verticalização do ensino, a pesquisa aplicada, a extensão tecnológica, a inovação, a sustentabilidade, a internacionalização, o empreendedorismo, a iniciação científica e a interiorização. Essas características fazem da rede um agente propulsor importante para o desenvolvimento socioeconômico local e regional, pois as instituições causam impactos positivos na economia e na valorização dos arranjos produtivos, a partir projetos e produções específicos a cada realidade”, afirmou Jerônimo.
O senador Paulo Paim, em seu pronunciamento, defendeu mais recursos para a continuidade do trabalho das instituições responsáveis pela modalidade de ensino que atende, principalmente, às demandas dos jovens brasileiros que buscam uma vaga no mercado de trabalho. “Entendo que o fortalecimento da educação profissional e tecnológica tem como eixo central a própria redefinição do papel do Estado na expansão da oferta da educação profissional para os jovens deste País. Como parlamentar e preocupado com as questões sociais, penso que tal processo deva necessariamente tratar a política de educação profissional e tecnológica como uma política pública que precisa contar com recursos próprios”, declarou o congressista.
Também proferiram declarações os representantes do Ministério da Educação (MEC), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
IFB – A sessão da casa legislativa contou ainda com a presença da reitora do Instituto Federal Brasília (IFB), Luciana Miyoko Massukado, do ex-reitor da instituição Wilson Conciani, e de estudantes do Curso Técnico em Serviços Públicos, além de professores e demais servidores.
Dentre as finalidades desse curso, um dos mais procurados do IFB*, está a de formar profissionais com capacidade técnica, senso crítico e responsabilidade social aptos para atuar na Administração Pública.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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Esta semana, durante o 2º Congresso Nacional Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) foi agraciado com um troféu pela cooperação com o Confies.
Na abertura do evento, dia 6/11, a condecoração foi recebida pelo vice-presidente de Assuntos Acadêmicos do Conif, Flávio Luís Barbosa Nunes, que representou o presidente, Jerônimo Rodrigues da Silva. Na oportunidade, Flávio agradeceu a homenagem e ressaltou o trabalho das 41 instituições da Rede Federal em prol da educação profissional e tecnológica no País.
A cerimônia, conduzida pelo presidente do Confies, Fernando Peregrino, homenageou ainda deputados, senadores, reitores e representantes de outras instituições da ciência e tecnologia como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
2º Congresso Nacional do Confies – O evento, na sede da Fundação de Apoio (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB), será encerrado hoje, 8/11.
Dentre as temáticas discutidas nos últimos dias destacaram-se: a crise orçamentária da Ciência e Tecnologia, o projeto Future-se e os fundos endowments (fundos de caráter permanente formados por recursos advindos de doações de pessoas físicas e/ou pessoas jurídicas, os quais são investidos no mercado financeiro) e os fundos patrimoniais.
No Congresso, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, reafirmou ser contra a fusão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Com fotos e informações das Assessorias de Comunicação do Confies e da Finatec.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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A 101ª Reunião Ordinária Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), realizada esta semana em Brasília, contou com a participação da diretora para América Latina e África Francófona e Lusófona do Colleges and Institutes Canada (CICan, na sigla em inglês), Marie-Josée Fortin.
Ela apresentou o projeto de pesquisa de avaliação do Programa Mulheres Mil que a instituição canadense pretende executar em parceria com a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o Conif e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).
Marie-Josée explicou que a iniciativa visa levantar dados e informações com o objetivo de mensurar os impactos do programa executado no âmbito da Rede Federal para que o CICan possa expandi-lo para outros países de língua portuguesa.
“Foi com grande êxito que a Rede organizou e executou o Programa Mulheres Mil, trazendo inovações no campo da educação profissional e tecnológica. Quero pedir a colaboração de todos vocês, para que possamos fazer esse levantamento”, afirmou.
A servidora do Instituto Federal de Brasília (IFB), Patrícia Barcelos, que acompanhou a representante do Colleges and Institutes Canada, detalhou como se dará a investigação como etapas, aplicação de questionários etc.
De acordo com as oradoras, o governo canadense vai financiar a investigação. Os resultados do projeto poderão apontar novas áreas para aprofundar a cooperação bilateral na área da educação profissional e tecnológica, bem como a criação de novos laços institucionais.
O Pleno do Conif ratificou a importância da iniciativa e designará os representantes das instituições da Rede que subsidiarão o grupo de estudo liderado pelo Canadá.
Programa Mulheres Mil – Enquanto iniciativa de cooperação internacional, o programa foi criado em 2004 pelo CICan (à época Associação do Colleges Comunitário do Canadá – ACCC) em parceria com 12 institutos federais brasileiros (à época Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefets), das regiões Norte e Nordeste.
A ação mobilizou instituições dos dois países durante a fase piloto, entre elas o Conif (à época Concefet), o Ministério da Educação (MEC), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA/ACDI). Em 2011, o MEC instituiu o programa nacionalmente, tendo a Rede Federal como referência no País.
Baseado nos eixos educação, cidadania e desenvolvimento sustentável, o Mulheres Mil tem como principais segmentos: possibilitar o acesso à formação; promover a elevação de escolaridade; contribuir para a redução de desigualdade sociais e econômicas de mulheres; promover a inclusão social; defender a igualdade de gênero; combater a violência contra a mulher.
CICan – É um dos parceiros mais sólidos do Conif. Além de apoiar a mobilidade de docentes e estudantes, a instituição contribuiu com a elaboração do Programa Mulheres Mil e com a Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC).
O trabalho entre o Conif e o CICan tem como foco o desenvolvimento de parcerias com países que sejam referência em Educação Profissional e Tecnológica, a partir de princípios similares aos brasileiros e baseando-se em uma cooperação horizontal.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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Garantir a sustentabilidade financeira das universidades e institutos federais sintetiza o escopo da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 24/19, que em sua ementa prevê a exclusão de despesas de instituições federais de ensino da base de cálculo e dos limites individualizados para as despesas primárias – imposição posta pela EC 95/2016, denominada emenda constitucional do teto dos gastos públicos.
Os esclarecimentos em relação à proposta, foram feitos nesta quinta-feira, 7/1, último dia da 101ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em Brasília, pela autora da norma, a deputada Luisa Canziani (PR). A parlamentar explicou que a PEC 24 foi construída depois de um estudo realizado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados e está avançando no trâmite legislativo.
“A proposta abre uma perspectiva de financiamento da educação pública superior do País. Neste momento, estamos na fase de instalação da comissão especial que vai analisá-la. Gostaria de contar com o apoio de todos do Pleno aqui reunido para que mobilizem as respectivas bancadas dos Estados no sentido de apoiar a PEC 24”, declarou a congressista.
Na oportunidade, os dirigentes aproveitaram para elucidar dúvidas em relação à normativa, e solicitaram junto à Assessoria de Relações Governamentais do Conif, uma reunião com o consultor legislativo responsável pela estruturação da PEC 24.
Bárbara Bomfim
Assessoria de Comunicação
Conif
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