Fórum de Pró-reitores de Extensão defende orçamento adequado ao “custo amazônico”

O Fórum de Pró-reitores de Extensão - Coordenação Região Norte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica defende a ampliação do orçamento para as ações de extensão a fim de atender as especificidades regionais do chamado “custo amazônico”. A reivindicação está na carta intitulada “Os Institutos Federais e os desafios para o fortalecimento da extensão como dimensão educativa na Região Norte do Brasil”, construída no encontro de três dias, de 9 a 11 de maio, em Macapá, durante a 122ª Reunião Ordinária do Conselho das Instituições da Rede Federal (Conif).


“Para nós do Instituto Federal do Amapá, sediar a reunião do Fórum de Pró-reitores de Extensão Regional Norte reforça o nosso compromisso até pela questão geográfica do estado e uma oportunidade de fortalecer as especifidades que possuímos”, afirmou o pró-reitor de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Romaro Antonio Silva, eleitor coordenador da Regional Norte do Fórum pelo segundo ano consecutivo.


A carta do Fórum de Pró-reitores de Extensão - Coordenação Região Norte será apresentada na Audiência Pública na Câmara Federal, marcada para o dia 25 deste mês, sobre o orçamento para a extensão universitária. “Nesta carta estão os pontos-chaves da necessidade de ter um orçamento específico para a extensão, como já apontada pelo plano nacional de educação, aplicada aos nossos planos de cursos, de ter 10% da carga horária do ensino superior designados para a curricularização da extensão”, ressaltou Romaro Silva.


O texto da carta mostra que a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é formada por 38 Institutos Federais, dois Cefet’s e o Colégio Pedro II, totalizando quase 640 unidades, sendo que a região Norte possui sete Institutos Federais (Ifac, Ifam, Ifap, Ifpa, Ifro, Ifrr E Ifto), totalizando 79 unidades. “Embora a região Norte seja a maior em extensão territorial equivalente a 42,27% do território nacional, seus institutos federais representam apenas 12,34% do número total de unidades da Rede EPT, o que reforça a necessidade sobre o debate de políticas públicas com vistas ao fortalecimento da extensão na região”.


Fragilidades regionais são registradas, como a extensão territorial pois “os institutos da região Norte possuem clara dificuldade para atender sua área de abrangência, devido aos problemas de transporte e logística, que são notórios e históricos”. Além disso, “o custo para atender a área de abrangência dos campi amazônicos, na maioria das vezes, inviabiliza as ações nesses locais, notando-se uma fragilização para a execução de programas e projetos vinculados à extensão”. Outro ponto é “a extrema dificuldade de provimento e fixação de pessoal nas unidades da região amazônica, sobretudo nas unidades distantes dos grandes centros urbanos”.


Assinam a carta Romaro Antonio Silva e Welber Carlos Andrade, pelo Instituto Federal do Amapá, Fábio Storch de Oliveira (Instituto Federal do Acre-Ifac), Maria Francisca Morais de Lima e Aline Zorzi Schultheis de Freitas (Instituto Federal do Amazonas - Ifam) e Fabrício Medeiros Alho (Instituto Federal do Pará - IFPA).


Assessoria de Comunicação do Conif

Texto: Suely Leitão

Foto: Dicom/Ifap


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