Senado convida o Conif para debate sobre ampliação da oferta de cursos técnicos no Brasil

As políticas e perspectivas para a ampliação da oferta de cursos técnicos e profissionalizantes no Brasil foram tema da audiência pública conjunta convocada pelas Comissões de Direitos Humanos e de Educação e Cultura do Senado, na quinta-feira (6/7). O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) foi representado pela reitora do Instituto Federal da Bahia (IFBA), Luzia Mota.


Em sua avaliação, Luzia, que coordena a Câmara de Ensino do Conif e compõe o Fórum Nacional de Educação (FNE), diz que para que um programa de incentivo à profissionalização dos jovens seja efetivo, é necessária a criação de um sistema nacional continuado de avaliação permanente dessa política, que tenha a capacidade de integrar todos os atores que devem participar das ações.

Para ela, pelo menos 11 ministérios devem fazer parte da política integrada, priorizando, entre outras ações, a manutenção e expansão de novos institutos profissionalizantes, visando o interior do país, sem esquecer de focar nas políticas afirmativas no sentido de combater as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Atualmente, existem 700 campi de instituições da rede federal.


"Porque mudam-se os nomes dos programas, mudam-se os nomes dos gestores e executores, os recursos para a implementação, mas, no final das contas, o acompanhamento aos egressos, para saber como esses cursos os ajudaram, fica um pouco aquém do que nós podemos fazer", disse ela ao defender a avaliação continuada.

Egresso do ensino técnico, o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou a importância de se investir nesse tipo de aprendizagem por se constituir uma porta de acesso fácil ao mercado de trabalho. Para ele, esse método auxilia não apenas na transformação da vida dos estudantes, mas também na promoção do desenvolvimento econômico e social do país.


"Eu mesmo vim da educação profissional e tenho muito orgulho disso. O ensino profissionalizante transforma vidas. O ensino técnico é vertente de novos conhecimentos, de novas tecnologias, pesquisa, capacitação para o trabalho, de combate ao desemprego, é instrumento de combate aos preconceitos e diminuição da violência", observou Paim.


Assessoria de Comunicação do Conif

Texto: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional

Com informações da Agência Senado

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