Fórum de Educação do Campo da Rede encerra com entrega da Carta de Planaltina

A última mesa do II Seminário do Fórum de Educação do Campo da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica nesta quinta-feira, 15 de junho, reuniu gestores do Ministério da Educação para tratar do tema “Gestão em rede:  Desafios e possibilidades” e com a apresentação da Carta de Planaltina, documento final do evento.

Com a mediação do coordenador do Fórum de Educação do Campo do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal, Prof. Matheus Bornelli de Castro (IFMS), a mesa contou com os diretores de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica e de Desenvolvimento da Rede Federal da Educação Profissional, Científica e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Carla Jardim e Marcelo Bregagnoli, e da representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Maria do Socorro Silva, diretora de Políticas de Educação do Campo e Educação Escolar Indígena.


A diretora Carla Jardim mencionou que neste ano a Rede Federal completa 15 anos com esta formação e vê o avanço de 140 para 680 campi e referência, por exemplo, como o melhor modelo de ensino médio integrado ao técnico. Contou das parcerias com outras secretarias do MEC para reconstrução da política de jovens e adultos e sobre a articulação que está sendo feito para que a Rede Federal seja parceira prioritária do ensino integral do ensino médio.


Já a diretora Maria do Socorro Silva deu a boa notícia de que a Secadi está reconstruindo suas políticas e contando com a Rede Federal com sua capilaridade para a oferta de educação profissional para quilombolas, indígenas e camponesas, formação docente, licenciatura indígena, licenciatura em educação do campo, apoio complementar tempo-comunidade (sistema de alternância) e formação continuada, como, por exemplo, a adesão de 14 unidades da Rede Federal à Escola da Terra.


E o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal, Marcelo Bregagnoli, falou em união e reconstrução, pedindo que as instituições da Rede aproveitem a mobilização do Fórum para se fortalecerem. Deu notícias sobre recomposição orçamentária para a Rede, sobre grupos de trabalho para ajustar tipologias, sobre a Plataforma Nilo Peçanha, Análise de Impacto da Rede Federal com dados sobre egressos, empregabilidade, empreendedorismo e verticalização; o diálogo com o Congresso para recuperação de cargos para atendimento, por exemplo, na área de inclusão, e a importância da Política Nacional de Formação em EPTT, pauta amazônica e outros.


Os participantes também suscitaram temas, como dados de que apenas 12% do jovem do campo está no ensino médio; sobre o esvaziamento de escolas no campo na região Centro-Oeste (só 4%); a ausência de documentos balizadores; a necessidade de maior interação das ações de Educação do Campo na Rede; o Censo da Educação Profissional; o Relatório Estatístico da EPT; produção de conhecimento com etimologia da práxis; pedagogia da alternância; a ausência de escolas do campo em 2 mil municípios do país; necessidades específicas para locais de difícil acesso; profissionais especializados para atender estudantes com deficiência; comunicação; e a revisão do Plano Nacional de Educação para a próxima década.


Assista aqui ao encerramento do II Fórum de Educação do Campo do IFB.


Assessoria de Comunicação do Conif
Texto e foto:
Dicom/IFB


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