Através de dados sobre a Rede Federal, Tomás Dias Sant'Ana, Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) destacou a importância do conhecimento da realidade atual de cada Instituição para o planejamento do futuro.
Tomás demonstrou como os dados devem nortear as ações e o planejamento dos Institutos Federais para que as iniciativas sejam efetivas. Para tanto, ele trouxe alguns indicadores que marcam a rede como:
• A capilaridade da Rede Federal com 678 unidades distribuídas em Campi, Polos e demais instituições. Com destaque aos 38 Institutos Federais; as 22 Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais; aos 02 Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica – CEFET; a Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPr; e ao Colégio Pedro II.
• Os números de matrículas e vagas. Totalizando 1.523.346 matrículas, com destaque ao crescimento dos cursos FIC durante a pandemia; 258.058 concluintes; oferta de 845.523 vagas; e cursos com 786.224 inscritos.
• Além do número de servidores, com um total de 42.039 professores efetivos e 35.556 técnicos-administrativos.
Segundo Tomás é necessário reforçar e conhecer os dados para um planejamento eficiente, mantendo o índice de eficiência acadêmica e a qualidade da oferta. Ele ainda citou ações que têm sido feitas para aprimorar a conduta com relação ao banco de equivalência de docentes e de técnicos-administrativos. De forma que as instituições cheguem à tipologia necessária para um trabalho de qualidade e também que seja possível realizar a troca de cargos técnicos administrativos por áreas que de fato sejam demandadas.
Anuário Estatístico da Educação Profissional e Tecnológica
Observando a importância de avaliar o planejamento na questão macro, analisando os erros e acertos de cada ação, o Secretário ainda destacou a utilização de dados do Anuário Estatístico da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e da plataforma Nilo Peçanha.
A plataforma tem como objetivo reunir dados relativos ao corpo docente, discente, técnico-administrativo e de gastos financeiros das unidades da Rede Federal, para fins de cálculo dos indicadores de gestão monitorados pela SETEC/MEC.
Já o Anuário é uma publicação do Inep, realizada em parceria com a SETEC/MEC e “reúne estatísticas relacionadas à área de maneira compreensiva e sistemática, buscando formar uma referência oficial de fácil acesso para subsidiar análises e o acompanhamento desta modalidade de ensino. Além disso, também serve para a composição de indicadores com o objetivo de fomentar políticas e estudos de EPT” segundo informações do site do MEC.
Para Tomás, os dados de ambas as fontes são essenciais para o planejamento da Rede, uma vez que “o objetivo da SETEC é ter o conhecimento como ferramenta de transformação. É garantir que a Educação Profissional e Tecnológica faça frente aos desafios do mundo do trabalho e do desenvolvimento sustentável, a fim de contribuir para o conhecimento e formação integral cidadã, para transformação individual, local e nacional”.
Equipe de Comunicação da REDITEC 2022