Com apoio do Conif, Ministério da Educação irá ampliar Programa Mulheres Mil neste ano

Na tarde da última quarta-feira (20/3), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) participou de uma reunião para tratar da nova etapa do Programa Mulheres Mil, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília.


Na oportunidade, representaram o Conif a professora Oneida Irigon, reitora do Instituto Federal de Goiás (IFG) e coordenadora da Câmara de Relações Internacionais, Carolina Oliveira e João Paulo Rotelli, diretora e coordenador de Relações Internacionais do Conselho. Já o Fórum de Gestores de Relações Internacionais (Forinter) estava representado por Anderson Galvão (IFB), coordenador do fórum.


Além deles, estiveram presentes Getúlio Marques Ferreira, secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação (MEC), Marie-Josée Fortin, diretora de Parcerias Internacionais do Colleges and Institutes of Canada (Cican), Patrícia Barcelos, diretora de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica, do MEC, entre outras pessoas que atuam no programa.


Um dos pontos tratados durante a reunião foi a atualização do guia do Mulheres Mil, o Guia de Metodologia do Acesso, Permanência e Êxito - lançado no dia 19 de março pelo MEC. O documento foi elaborado por um grupo de trabalho (GT) formado por profissionais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e também de outras instituições envolvidas com o programa e em ações de inclusão socioprofissional.


De acordo com Patrícia Barcelos, a nova versão do documento apresenta todos os detalhes de como trabalhar com questões relacionadas à vulnerabilidade social e desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras.


Para a diretora de Relações Internacionais do Conif, Carolina Batista, o guia atualizado é importante para “adequar a metodologia à realidade das instituições brasileiras e detalhar essa metodologia do ponto de vista das ações para acesso, permanência e êxito das mulheres”. 


Durante o encontro, foi também apresentado um balanço da pactuação das vagas no ano passado. O investimento do MEC no programa foi mais de R$86 milhões para oferta de, aproximadamente, 54 mil vagas, em 446 municípios brasileiros. Ainda segundo informações do governo federal, para 2024, das vagas pactuadas com orçamento de 2023, ainda há 46,5 mil oportunidades para as mulheres em todos os estados do país.



Novas parcerias


Os governos brasileiro e canadense também pretendem levar a proposta do Programa Mulheres Mil para outros países. A princípio, os parceiros africanos de língua portuguesa foram identificados como prioritários pelos dois governos. E o Conif terá um importante papel diante das tratativas.


“O Conif se coloca à disposição da SETEC para ampliar a interlocução com instituições africanas que já cooperam com a Rede no sentido de apresentar o programa e identificar o interesse de envolvimento no Mulheres Mil. Além disso, com a liderança da Setec, podemos auxiliar na identificação de instituições da Rede com perfil de atuação nos cenário internacional”, explica Oneida Cristina Irigon.


“O programa é uma ferramenta relevante de empoderamento feminino e de reinserção desse público em sala de aula e no mundo do trabalho. A internacionalização do programa responde ao princípio constitucional de promoção da cooperação internacional para o progresso da humanidade. O processo pensado pela Setec/MECprevê que instituições da Rede participem de forma direta no compartilhamento da metodologia e também na oferta dos cursos que permitirá, por exemplo, o diálogo intercultural e o intercâmbio de boas práticas, ambas previstas nos processos de internacionalização”, completa a diretora de Relações Internacionais do Conif.



Mulheres Mil


Criado em 2011 e relançado em 2023, o Programa Mulheres Mil oferta cursos de qualificação profissional, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O Mulheres Mil atende mulheres a partir de 16 anos, prioritariamente em situação de vulnerabilidade social e econômica, em contexto de pobreza e extrema pobreza, com baixo grau ou nenhuma escolarização. A iniciativa tem, como pilares estruturantes, o respeito às diferenças das mulheres e de suas interseccionalidades raciais, étnicas, de orientação sexual e de identidade de gênero, das pessoas com deficiência, geracionais, regionais e de territórios. 



Diretoria de Comunicação

Com informações do Ministério da Educação (MEC)




Diretoria de Comunicação do Conif

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